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    Super Choque vira pintura de carro de corrida da NASCAR

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    Super Choque da Milestone Media e DC Comics assumiram o Chevrolet Camaro nº 48 do piloto da NASCAR Alex Bowman em uma nova pintura elétrica e impressionante.

    Ally Financial, Milestone Media, DC e Warner Bros. Discovery revelaram o novo design de pintura para o Chevrolet Camaro ZL1 1LE nº 48 de Bowman da Hendrick Motorsports, que Bowman competirá no Quaker State 400 de 10 de julho no Atlanta Motor Speedway. O novo visual mostra o Super Choque do Universo Milestone colocado no capô do veículo, enquanto outros componentes elétricos são ainda incorporados ao projeto. O personagem foi criado pelos fundadores da Milestone Comics Dwayne McDuffie, Denys Cowan, Michael Davis e Derek T. Dingle, que apareceu pela primeira vez em Super Choque # 1 de 1993.

    super choque

    Bowman também usará um traje de fogo feito sob medida e um capacete Milestone Universe pintado à mão durante a próxima corrida. “Ally faz um trabalho muito bom em reunir a comunidade da NASCAR e ter Super Choque no carro é outra maneira de Ally estar fazendo o certo”, disse Bowman em comunicado. “Acho muito legal ter um super-herói no 48º Ally Chevy em Atlanta e poder ajudar no objetivo de Ally de tornar a NASCAR mais inclusiva é uma oportunidade única da qual tenho orgulho de fazer parte”.

    O novo trabalho de pintura é um apoio à Milestone Initiative, um programa colaborativo entre Ally, DC, Milestone Media e Warner Bros. Discovery anunciado em 2021. A Milestone Initiative visa orientar e treinar a próxima geração de contadores de histórias em quadrinhos que vêm de Fundos negros e diversos. “Desde seus primeiros dias, a Milestone sempre foi sobre orientação, narrativa e mudança de paradigma quando se trata de quadrinhos e entretenimento por meio de nossos personagens”, disse Reggie Hudlin, parceiro da Milestone Media e premiado produtor. “Ter a The Milestone Initiative e nosso super-herói mais popular representados no palco da NASCAR é uma oportunidade incrível de compartilhar nossa visão e expor nossa missão a um público novo e em evolução”.

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    A diretora de marketing e relações públicas da Ally, Andrea Brimmer, acrescentou: “A Ally acredita que a representação é importante e é por isso que nos unimos à Milestone Media, DC e Warner Bros. Discovery para compartilhar as histórias e a história da Milestone Comics com uma nova geração. Estamos comprometidos para ser um catalisador para a mudança e celebrar a diversidade em tudo o que fazemos. Nossa esperança é que este incrível esquema de pintura, com um icônico super-herói negro, ajude a tornar o esporte que amamos um espaço mais inclusivo para todos.”

    A Milestone Media foi fundada no início da década de 1990 com a intenção de fornecer representação para minorias que, de outra forma, estavam ausentes nos quadrinhos americanos. Publicada pela DC Comics, a Milestone Media é conhecida por criar títulos como Super Choque, Hardware, Blood Syndicate e muito mais. A DC e a Milestone Media relançaram recentemente uma nova linha de propriedades do Milestone Universe começando com o Milestone Returns #0 de 2020.

    Via: [CBR]

    A gangue do Triângulo Vermelho do filme Batman: O Retorno se junta ao universo DC

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    A gangue do Triângulo Vermelho estreou em Batman: O Retorno, e eles finalmente estão fazendo palhaçadas nos quadrinhos 30 anos após o lançamento do filme.

    Batman era originalmente uma série de quadrinhos, mas o personagem-título decolou e teve inúmeros filmes e outras adaptações de suas aventuras. Muitas dessas adaptações adicionaram personagens recém-criados aos mitos do Cavaleiro das Trevas, alguns dos quais chegaram aos quadrinhos. O exemplo mais conhecido é Arlequina, mas um grupo completamente inesperado de vilões no cinema acabou de lutar contra Batman e sua família de vigilantes em uma história em quadrinhos.

    A gangue do Circo do Triângulo Vermelho apareceu pela primeira vez em Batman: O Retorno, em 1992. Um grupo amorfo de criminosos que eram aliados do Pinguim. A turma faz sua estreia nos quadrinhos tentando preencher o vazio deixado pela ausência do Coringa. Em tempo para o 30º aniversário do filme, eis como o grupo de bobos do tribunal criminal saltou da tela do cinema para as páginas dos quadrinhos.

    Em Robin #15 (de Joshua Williamson, Roger Cruz, Norm Rapmund e Luis Guerrero), o Menino Maravilha enfrenta a Gangue do Circo do Triângulo Vermelho sozinho. Esses palhaços não são tão góticos quanto no filme de Tim Burton, mas poucas coisas neste mundo são. Eles ainda são reconhecíveis, no entanto, sendo enfeitados em carmesim de palhaço com pintura corporal branca. Robin observa como eles se sentem como imitações baratas do Coringa, homenageando sua inspiração no filme.

    gangue triângulo vermelho
    Robin enfrenta a gangue do Triângulo Vermelho (DC Comics)

    Ofendidos com a afirmação de Robin, a alega que o Príncipe Palhaço não é realmente um palhaço. No entanto, dado que ele está desaparecido, a turma vê isso como a principal oportunidade de fazer palhaçadas em Gotham e fazer um nome para si. Eles rapidamente superam Robin devido ao número de pessoas em seu grupo, mas Robin logo se junta a Batman e companhia.

    Não houve muitas gangues, muito menos temáticas nos quadrinhos atuais do Batman. Em vez disso, os vilões ficaram mais estranhos e indiscutivelmente inadequados para o mundo do crime noir do maior detetive do mundo. Ter uma gangue de criminosos relativamente normais enfrentando Batman poderia fazer maravilhas para fundamentar seu universo. Seu truque ainda lhes permitiria um pouco de cor e sabor, evitando que fossem muito mundanos.

    Via: [CBR]

    Red Canary – a personagem legado mais recente da DC chega em Dark Crisis

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    O escritor da DC, Joshua Williamson, compartilha um design de personagem, criado por Dan Mora, para um novo personagem legado, Red Canary, que aparecerá em Dark Crisis #3.

    O escritor de Dark Crisis, Joshua Williamson, postou o anúncio e um design de personagem para Red Canary (Canário Vermelho em tradução litelral) em sua conta no Twitter. “Introduzindo em DARK CRISIS… um personagem legado novíssimo… RED CANARY”, ele postou. O design da personagem foi feito pelo artista Dan Mora, responsável por capas de Batgirl e Jovens Titãs.

    O design de personagem Red Canary a mostra vestida com uma roupa um pouco semelhante a Dinah Lance / Canário Negro, embora seu traje venha equipado com uma jaqueta vermelha, meias e tênis. Apesar de saber pouca coisa sobre Red Canary neste momento, os fãs on-line apontaram que ela compartilha uma semelhança com Emiko Queen, uma ajudante de Oliver Queen / Arqueiro Verde introduzido em Arqueiro Verde # 18 de 2013, que se torna o segundo Arqueiro Vermelho seguindo Roy Harper.

    Red Canary
    Design da personagem Red Canary (DC Comics)

    Tanto Canário Negro quanto Arqueiro Verde foram aparentemente mortos por Pária e o Exército das Trevas em Liga da Justiça #75, que foi escrito por Williamson e apresenta arte de Rafa Sandoval. Desde então, a DC revelou que a Liga da Justiça – além de Adão Negro, que foi o único sobrevivente do ataque – pode não estar realmente morta, mas, em vez disso, está presa em mundos separados que atendem a todos os seus sonhos e desejos.

    Dark Crisis segue os eventos de Liga da Justiça #75 e mostra Jonathan Kent tentando criar uma nova Liga da Justiça para proteger o planeta de uma série de ameaças que se aproximam. Dark Crisis #1 vê o Exterminador e a Sociedade Secreta dos Super Vilões lançarem um ataque à Torre dos Titãs dos Jovens Titãs depois que Slade Wilson mata Mutano a sangue frio.

    A DC revelou anteriormente que Dark Crisis #3 se concentrará em Hal Jordan / Lanterna Verde liderando um ataque a Pária e ao Exército das Trevas. A sinopse da edição diz: “A BATALHA DO EXÉRCITO ESMERALDA COMEÇOU! Hal Jordan lançou uma guerra total contra Pária e o Exército das Trevas para vingar seus companheiros de equipe caídos da Liga da Justiça – mas como um homem pode ficar no caminho da Grande Escuridão? Enquanto isso, de volta a Terra, a Torre dos Titãs queimou e o exército do Exterminador continuou sua marcha pelo planeta. Para parar Slade Wilson, os jovens heróis da DCU podem não ter outra escolha a não ser recorrer às táticas brutais de Adão Negro…”

    Via: [CBR]

    Superman & Lois não se passam na Terra Prime do Arrowverse

    Desde que Superman & Lois foi lançado pela CW, os fãs frequentemente questionam por que personagens de outras séries do Arrowverse – especialmente Supergirl – não apareceram na série. E finalmente os fãs tiveram uma resposta: Superman & Lois se passa em um mundo que não é a Terra-Prime do Arrowverse.

    Além disso, Superman é o único super-herói do universo da série, o que significa que a maioria dos personagens do Arrowverse não fazem parte desse mundo. O Homem de Aço apresentado em seu show solo, não compartilha memórias com o Superman que apareceu pela primeira vez na série Supergirl, apesar de ambos ter o mesmo ator Tyle Hoechlin, como interprete.

    O showrunner da série, Todd Helbing, falou a CoomicBook que a série Superman & Lois é semelhante como às primeiras temporadas de Supergirl.

    “Eu acho que é uma boa analogia. Quando Supergirl estava na CBS, eles estavam em seu próprio mundo, certo? Se você pensar sobre isso, John Henry começou em um planeta separado, eles tinham sua própria versão de Kal-El. Então o Arrowverse está na Terra-Prime, e estamos em uma Terra diferente. Não tenho certeza de que número é ainda. Então, a história de Diggle… ele é John Diggle, mas sua história não é exatamente a história de John Diggle que estava em Arrow, e isso vale para todos os personagens”.

    John Diggle, interpretado por David Ramsey, é um dos personagens mais queridos do Arrowverse. Ele apareceu pela primeira vez em Arrow, e foi um personagem regular durante as sete temporadas do show, antes de aparecer em The Flash e Superman & Lois. O personagem foi confirmado para fazer uma aparição no final da temporada de Superman & Lois este ano, mas essa versão aparentemente será uma versão de um universo alternativo.

    A revelação veio no episódio final da segunda temporada, exibido na ultima terça-feira, nos EUA. Onde o General Lane diz aos netos, Jonathan e Jordan:

    “Eu trabalho para o DOD há muito tempo. Eu vi coisas que você não acreditaria: vislumbres de outros mundos e as Ligas de super-heróis que eles têm. E mesmo que só tenhamos seu pai neste planeta, graças a Deus que temos, porque ele é o melhor de qualquer Terra”.

    O showrunner Todd Helbing também falou a TVLine que desde o início do roteiro haviam dúvidas em como a série estaria, ou não, conectada ao Arrowverse. E porquê isso não foi dito antes.

    “Desde o primeiro dia, havia dúvidas sobre como estávamos conectados ao Arrowverse. Se você voltar ao primeiro roteiro que foi enviado para a Warner Brothers e DC, ele tinha muitas referências a outros heróis, como The Flash. Houve momentos em que estávamos filmando e havia uma foto da Kara na mesa de Lois, no Planeta Diário. Todas essas coisas foram lentamente retiradas. […] A DC e eu tivemos uma conversa durante a primeira temporada, e a decisão [de manter Superman e Lois separados] foi tomada, mas não pude tornar isso público até o final desta temporada. Então, quando recebia todas essas perguntas [em entrevistas anteriores], eu sabia o que estávamos fazendo, mas nunca consegui falar sobre isso. Ficou um pouco frustrante do meu lado, mas eu entendo totalmente a posição da DC. Eu disse desde o início que queremos colocar nossa própria marca na propriedade do Superman. Isso não foi feito para nos alienar do Arrowverse, mas como muitos dos outros programas infelizmente não estarão mais no ar, parecia a coisa certa a fazer. Embora esse Superman esteja ciente do multiverso, conforme estabelecido no episódio 7 da 1ª temporada, temos que pensar nisso como um Superman separado, um doppelganger daquele que estava no Arrowverse. Eu entendo porque todo mundo está querendo as referências, mas teria parecido errado”.

    Com o fim de Batwoman e Lendas do Amanhã, The Flash agora se destaca como a única série da CW ambientada na Terra-Prime. Enquanto Superman & Lois e Stargirl existem dentro do multiverso do Arrowverse, atualmente participam de um crossover de quadrinhos com os outros programas.

    O universo iniciado em 2012, com Arrow, está bem sub-representado na rede agora. Isso também pode explicar a decisão de apresentar todos shows, exceto Superman & Lois, no crossover “Armageddon” de The Flash, no início deste ano.

    O último episódio da segunda temporada de Superman & Lois chega na HBO Max, sexta-feira (01). A série retornará para sua terceira temporada, pela CW, no início de 2023.

    Os 10 melhores momentos musicais nas produções da DC; confira!

    Musicais e DC tem um histórico vasto, com muita de suas produções incorporando tal gênero em suas narrativas e diversas vezes e há um certo tempo, não sendo novidade a sua união, apesar das mais recentes repercussões.

    Em uma reviravolta digna de aplausos, foi anunciado que a enigmática sequência do bilionário filme Coringa, estrelado por Joaquim Phoenix, poderá ser um musical. Informação essa que, como já esperado, causou um grande alvoroço na barulhenta rede mundial de computadores, dividindo o público entre aqueles empolgados com a possível nova empreitada do universo DC, os receosos com o resultado final que essa mistura química pode gerar e, é claro, uma parcela completamente descontentes a direção que o projeto decidiu trilhar.

    Tendo isso mente, nada mais digno do que relembrar alguns dos melhores momentos musicais que já marcaram a historia das produções originais da DC. Confira:

    Conheça o Music Meister!

    Batman: Os Bravos e Destemidos é uma das animações mais singulares já lançadas pela DC, prestando uma homenagem a conhecida “Era de Prata” da editora e se permitindo brincar com os mais diversos modelos e arquétipos, entregando um produto final metalinguístico e ousado, narrado pelo ponto de vista do Batman. E é claro que em meio as suas 3 temporadas, a animação contou com um episódio musical.

    Em Mayhem of The Music Meister, os fãs são apresentados ao vilão Music Meister, um personagem criado para produção e dublado originalmente por Neil Patrick Harris. Possuindo a habilidade de “encantar” suas vítimas por meio do canto, as fazendo entrar em uma espécie de transe onde, além de obedecerem aos seus comandos, também começam a cantar e dançar, como num verdadeiro musical.

    Entre os destaques do episódio, temos a batalha final entre Canário Negro e Batman, que batalham em um duelo de canto para impedir que o ardiloso vilão mantenha Gotham, e o restante do mundo, em suas mãos.

    Ninguém faz melhor que as Aves de Rapina!

    E para os amantes de um bom Jazz, Bravos e Destemidos tem algo especial para vocês.

    Durante os eventos do episódio The Mask of Matches Malone, as heroínas Caçadora e Canário Negro precisam unir forças a sensual Mulher-Gato para trazer um desmemoriado, e agora mafioso, Bruce Wayne de volta a razão.

    Em dado momento, quando se encontram encurraladas em meio aos chefões do crime organizado de Gotham, o trio improvável de femme fatales decidem solta a voz em uma apresentação recheada de comentários de duplo sentido envolvendo os másculos heróis do universo DC. Algo que certamente passou despercebido pelos ouvidos de seu público mais… inocente.

    A matadora voz de Dinah Lance…

    Falando em Canário Negro, a heroína mais recentemente também foi o foco de um curto, mas marcante momento musical, dessa vez em carne, osso e muito neon.

    Mostrando ter uma “voz de matar“, Dinah Lance fazia sua estreia nas grandes telas no filme Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa, pegando emprestado os vocais poderosos da atriz Jurnee Smollett, com o cover da canção It’s Man’s Man’s World, de James Brown.

    Inclusive com essa nova versão sendo lançada juntamente com o restante da trilha sonora oficial do filme, que conta com faixas originais cantadas por grandes nomes da música como: Normani, Doja Cat e Megan Thee Stalion. [Ouça aqui].

    Canário Negro – A Banda!

    Durante a reformulação editorial conhecida como DC You, Dinah foi a estrela de um título solo escrito por Brenden Fletcher e com desenhos de Annie Wu, mostrando a vigilante combatendo vilões enquanto parte em um turnê ao lado de sua banda, a Canário Negro.

    E, como forma de celebrar o lançamento do primeiro volume da HQ, a DC lançou em 2016 um Extended Play (EP) com três faixas, Fish Out of Water, Old World e uma cover de The Man With The X-Ray Eyes, da banda Bauhaus.

    As canções foram escritas por Fletcher, que também toca as faixas em parceria com o produtor Joseph Donovan e a guitarrista e vocalista da banda Caveboy, Michelle Bensimon.

    O projeto foi um tamanho sucesso, e acabou levando ao lançamento de um novo álbum em 2017 em comemoração aos 70 anos da personagem, intitulado Black Canary EP 2. Contendo as três faixas inéditas: Get In The Car, Lost ArtLast Days.

    Lego Batman – O Musical

    Muito se discute sobre qual seria o melhor filme do Batman, e apesar de extensa a lista, pouco se fala da genialidade que existe em Lego Batman – O Filme. E, uma das maiores provas disso está no número musical que não só apresenta essa nova versão do homem-morcego, como também explica o porque ele é a definitiva.

    Em mais um dia comum em Gotham City, Batman precisa frustrar mais um plano diabólico do Coringa, que desta vez está acompanhado de toda a extensa, e colorida, galeria de vilões do herói encapuzado.

    Com tremenda facilidade, o Batman vai derrotando um por um enquanto reforça a arrogância que o filme irá em seu decorrer desarmar. Tendo como destaque a afirmação inesperada de que, apesar da fortuna, o herói não paga imposto.

    Legends of Bollywood

    Legends of Tomorrow é conhecida por sua peculiaridade, e em meio a todas as loucuras que já aconteceu em suas 7 temporadas, um musical na realidade parece algo até natural de se acontecer.

    Durante os eventos de Séance and Sensibility, o Deus do Amor Hindu Kamadeva usa de seu poderes divinos para mudar o amor, algo que acaba afetando a autora Jane Austen, que acabou nunca escrevendo seus livros, precisando as lendas partirem para o ano de 1809 para resolverem o epicentro de um alerta mágico.

    O grande destaque do episódio fica a cargo de Zari (Tala Ashe), que se abre sobre o do por que ela ser tão resistente à ideia do amor, através de uma dançante, colorido e Bollywoodiano número musical.

    Delírios de pessoas como nós…

    Quando o assunto é surto, a DC parece ter uma grande propensão ao caos quando se trata de suas adaptações, ao ponto que musicais são apenas uma consequência inevitável desses universos. Tendo Patrulha do Destino abraçado essa característica e feito dela uma cartada obrigatória de todas as suas temporadas.

    Contudo, a de maior destaque não poderia ser outra além do cover de People like Us, da cantora Kelly Clarkson, performado pela dupla Matt Bomer e Alan Mingo Jr., em uma falso momento catártico de Larry Trainor, juntamente de Maura Lee, na boate de Danny – A Rua.

    A cena em questão mostra Larry finalmente se aceitando em um ambiente seguro para pessoas como ele. Em uma apresentação que o livra de suas ataduras e expôs ao mundo um sentimento genuíno de felicidade, que contrapõe o clima melancólico natural do personagem. Todavia, ao final, tudo não passava de uma pensamento que nunca foi realmente posto em prática.

    Super-Amigos

    Durante os primórdios do que um dia seria o hoje conhecido como Arrowverse, uma divertida coincidência pairava esse universo. Grant Gustin e Melissa Benoist, dóis dos nomes de maior peso desse universo já fizeram parte do elenco da série Glee, sendo apenas uma questão de tempo até que tal passado musical fosse devidamente explorado nas telas.

    Intitulado Dueto, o episódio musical foi um dos primeiros crossovers entre as produções heróicas da CW. Transportando os trajados Flash e Supergirl para dentro de uma narrativa melódica, ao estilo dos grandes clássicos Hollywoodianos. Tal façanha foi resultado da intervenção do vilão Music Meister, interpretado desta vez pelo outro ator emprestado de Glee, Darren Criss.

    Sendo a canção conjunta Super-Friends composta pela dupla Rachel Bloom e Tom Root, da também série musical Crazy Ex-Girlfriend.

    Pedido de casamento de Iris West!

    Entretanto, apesar de divertido, o ponto alto do crossover na realidade fica nas mãos apenas do velocista escarlate.

    Ao final do episódio da temporada 03 EP-17, com a ameaça vencida e Kara voltando para sua Terra natal, temos o tão aguardado pedido de casamento do casal Barry Allen e Iris West.

    Com o herói declarando seu amor e afirmando que apesar das adversidades que o casal possa enfrentar, ele sempre voltará para os seus braços.

    A canção Running Home To You, foi escrita para a série pelos compositores premiados Benj Pasek e Justin Paul, responsáveis canção City of Stars, do filme La La Land.

    Batman apresenta: Solidão…

    Para finalizar, não poderia faltar aquele que é o momento musical mais memorável da história de todo o universo DC.

    Obviamente, estou me referindo ao solo do Batman na animação da Liga da Justiça Sem Limites. Onde para livrar a Mulher-Maravilha do encantamento da Bruxa-Deusa Circe, o Cavaleiro das Trevas mostra que além do seu cinto de utilidades, também é armado com uma potente voz.

    Solidão acabou se tornando um clássico das animações da DC, sendo constantemente relembrando pela quebra de expectativas. Além de tocar o coração dos telespectadores.

    E você? Se lembra de mais algum momento musical das produções da DC que acabou ficando de fora?

    Quem matou a Arlequina?

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    Em Arlequina #22, da escritora Stephanie Phillips e do artista Matteo Lolli, inicia um novo arco em que a personagem precisa resolver seu próprio assassinato.

    A DC Comics divulgou suas solicitações para setembro de 2022, incluindo detalhes e uma sinopse para Arlequina #22. A sinopse (escrita no estilo da própria) promete que Arlequina é “morta neste… de verdade” e que, como detetives fictícios como Sherlock Holmes e Hercule Poirot não estão disponíveis, ela precisará resolver o crime de sua própria morte. Ainda não se sabe como Arlequina morrerá, mas o título promete um arco selvagem para os leitores mergulharem.

    Arlequina tem lidado com um inimigo assassino, “The Verdict”, nas edições recentes do título. Esta vigilante armada tem como alvo os funcionários corruptos de Gotham City, criminosos que trapaceiam o sistema e pior, não apenas matando seus alvos, mas removendo um de seus globos oculares como cartão de visita. Devido a uma conexão pessoal com a princesa palhaço, Veredicto incriminou Arlequina por assassinato, mas ela ainda não chegou a matá-la como todas as suas outras vítimas.

    arlequina

    Se Verdict estará em Arlequina #22 é desconhecido até o momento, mas a edição marca outro marco para a série. A solicitação rotula Lolli como a nova artista do solo da personagem, um papel que foi ocupado pelo artista Riley Rossmo desde o início da última edição de quadrinhos do personagem, lançada com a era Infinite Frontier da DC Comics. Rossmo ainda contribuirá para o one-shot Harley Quinn 30th Anniversary Special #1, que será lançado em setembro também com o retorno de criadores anteriores de Arlequina, como Amanda Conner, Jimmy Palmiotti, Paul Dini, Chad Hardin e muito mais.

    Quanto à arte da capa, a edição continuará a homenagear algumas das capas icônicas de Batman ao longo da história, como o trabalho do artista Brian Bolland em Batman: A Piada Mortal #1. A próxima edição contará com uma capa variante de Ryan Sook que adiciona a silhueta de Arlequina ao lado do Caped Crusader em uma homenagem ao Batman: O Cavaleiro das Trevas # 1 do escritor-artista Frank Miller.

    Capa variante Arlequina

    Confira a sinopse:

    A Quinn está morta! Vida longa à Quinzinha! Estou morta neste… de verdade! Morta. Falecida. Finada. Defunto. Empurrando margaridas. Alguém precisa resolver meu assassinato e, como não vejo Sherlock Holmes ou Hercule Poirot por perto, acho que terei que ser eu. No entanto, já que estou morta… existem certos obstáculos a serem superados. O arco mais selvagem da Arlequina começa aqui… prepare-se para assassinato, travessuras multiversais e mais participações especiais, com Stephanie Phillips e o novo artista Matteo Lolli!

    Via: [CBR].

    Fronteira Infinita; o novo multiverso DC!

    Fronteira Infinita é um novo jeito de abordar o multiverso que sempre foi a base editorial da história DC desde 1961 com a edição Flash #123. Desde então, o conceito foi explorado a cada vez que se necessitava revitalizar as histórias da revista, apresentando as famosas crises que remodelavam o universo DC.

    Em 2020 chega a primeira anti-crise com Noites de Trevas: Death Metal, tornando todos os eventos ocorridos na grande história da editora uma linha contínua nas lembranças de seus personagens e um novo multiverso, uma fronteira sem fim e desconhecida tanto para heróis quanto vilões.

    A minissérie Fronteira Infinita, lançada entre março e junho de 2021 foi escrita por Joshua Williamson, equipe artística composta por Xermanico, Paul Pelletier, Norm Rapmund, Jesús Merino, Tom Derenick, Raúl Fernández e Romulo Fajardo Jr, chegando no Brasil em fevereiro de 2022., lançada pela editora Panini. Na trama, vemos as consequências do conhecimento de tantos mundos e o medo de ser ameaçado por algum deles.

    Além das 6 edições da minissérie, entre abril e junho, foi lançado de forma digital Fronteira Infinita: Arquivos Secretos; uma série de títulos individuais escrito por Dan Walters, Joshua Williamson, Stephanie Phillips e Brandon Walters explorando personagens que estarão na história principal como Calvin Ellis da Terra 23, Roy Harper, Jade, o Diretor Bones e o Pirata Psíquico que até antes de Fronteira Infinita, era o único personagem que lembrava de todas as mudanças de realidade no universo DC.

    Capa alternativa de Fronteira Infinita
    Capa alternativa de Fronteira Infinita.

    Um novo multiverso e uma grande ameaça ao futuro…

    A história conecta com a última edição de Noites de Trevas: Death Metal e a exploração de diversos mundos que surgiram e a não centralização da Terra 1 como a principal do universo DC. Além destes fatos, o surgimento de uma Elseworld, (em que todas as pessoas tem consciência que o multiverso é real), Diana Prince é convocada a fazer parte da quintessência e a versão mais poderosa de Darkseid que já existiu tornam este novo universo mais amplo a cada página.

    Dentre estas narrativas da minissérie, temos pequenos arcos como Roy Harper ter se tornado um usuário do anel de Lanterna Negro, o diretor Bones recrutando um grupo para defender a sua versão da Terra, Barry Allen que não é mais o Flash principal passando este título para Wally West e partindo para mapear o novo Multiverso, além do Presidente Superman ao lado do Batman Thomas Wayne enfrentando a nova ameaça que surge com a Liga da Justiça Encarnada e o retorno do primeiro Lanterna Verde Alan Scott e seu filho Manto Negro em busca de Jade que desaparece no começo da história.

    Capa alternativa de Fronteira Infinita
    Capa de Fronteira Infinita Vol.02 pela editora Panini.

    Outro ponto interessante, ainda parte da consciência de todos sobre multiverso, pessoas estão temendo que seu mundo seja atacado e outras sonhando com as possibilidades e novas realidades. O mais curioso que existe os negacionistas de multiverso, sendo um grupo de pessoas que espalham a notícia que isso tudo que eles estão falando   uma mentira (um paralelo bem curioso com o nossa realidade não?).

    Mulher Maravilha ao lado da quintessência
    Mulher-Maravilha ao lado da quintessência.

    Ainda nessa pluralidade de arcos, a minissérie não se perde em sua proposta inicial de nos mostrar que realmente a DC se tornou uma fronteira infinita em que tudo realmente está se tornando parte da grande divina continuidade deste universo. A história também nos prepara para uma nova grande ameaça que surge no horizonte, ao encontrarmos um segundo multiverso, aquele que se destruiu em Crise nas Infinitas Terras e que o personagem Pária retornou ainda com sua punição de ver mundos sendo destruídos. Ali, ocorre um breve encontro com Barry Allen que, ao confronta-lo, é preso em um outro multiverso denominado de Multiverso Flash Terra 1.

    Fronteira Infinita é uma história que abre as possibilidades para o conceito de omniverso DC, uma grande vastidão de universos que estarão todos funcionando na mesma continuidade, além de nos preparar para a terrível ameaça que vai além dos anseios de Darkseid e a sua jornada pela equação anti-vida, que agora busca algo muito maior e ainda nos pega pela nostalgia com os retornos de personagens antigos que eram queridos do universo DC.

    Nota: 40/52 – BOM.

    Estúdio independente para produções da DC Filmes é promessa tardia de universo compartilhado minimamente coeso

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    O ano é 2013 e o filme “O Homem de Aço” chega aos cinemas apresentando o Superman de Henry Cavill ao mundo. Em 2016, Batman vs. Superman chega às telonas, consolidando (?) a ideia de um universo compartilhado da DC Filmes longamente aguardado pelos fãs da editora. Avançamos no tempo para 2022 e nada disso saiu do papel, pelo menos não como originalmente planejado.

    Nesse meio tempo muita coisa aconteceu: filmes mal-recebidos pela crítica, a saída de Zack Snyder, as denúncias contra Joss Whedon, o movimento #ReleaseTheSnyderCut, o lançamento do SnyderCut, filmes anunciados e realizados, filmes anunciados e cancelados, a compra da Time Warner pela AT&T e, mais recentemente, a fusão da WarnerMedia (ex-Time Warner) com a Discovery. Provavelmente aconteceram mais coisas nesse ínterim que acabei esquecendo de mencionar, mas a ideia aqui é apenas demonstrar que a vida do DCnauta tem sido uma montanha-russa de emoções e, verdade seja dita, nesse tempo todo ninguém era capaz de dizer o que o futuro reservava.

    O acontecimento mais recente, entretanto, tem mostrado uma série de movimentos do novo CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, que demonstram que ele pretende dar à DC Filmes a atenção necessária para que as produções alcancem o sucesso e a repercussão que merecem. Não estranhamente o novo mandatário tem sido bastante ativo em suas declarações e as falas sobre as produções da DC bastante frequentes. Aliás, o fato de o CEO estar se manifestando com tamanha frequência é um fato positivo, visto que a comunicação sobre os rumos do universo DC dos cinemas sempre foi claudicante.

    DC Filmes
    David Zaslav, novo CEO da Warner Bros. Discovery.

    O primeiro e mais relevante movimento é a intenção de se criar um estúdio independente para as produções da DC Filmes, de nome ainda não definido. Essa ideia, um tanto quanto óbvia dado o inegável sucesso de seu principal concorrente, é um primeiro passo importante para se conseguir construir um universo (ou multiverso) minimamente coeso.

    A Warner Bros. é um estúdio gigante, que lida com centenas de produções para diferentes mídias todos os anos, seja TV, cinema ou, mais recentemente, o streaming. Separar os times criativos e produtores em um estúdio independente dará maior celeridade aos processos e tornará as atenções desses times voltadas exclusivamente às produções da DC Filmes. Além disso, permitirá que equipes menores estejam envolvidas com os projetos, o que tende a diminuir as chances de vazamentos maldosos e frequentemente mentirosos que sempre tentam colocar em dúvida a qualidade das futuras produções da DC.

    Entretanto, a burocracia de se criar um estúdio independente é a parte mais fácil. Superada essa etapa, a Warner Bros. Discovery tem a grande missão de encontrar a pessoa adequada para comandar a empreitada, e aí que está o busílis.

    Diversas fontes na imprensa que cobrem o entretenimento têm relatado que Zaslav e sua equipe estão envidando todos os esforços para encontrar o seu “Kevin Feige”, o que é uma tarefa mais fácil de anunciar do que de executar. Penso eu, quase impossível. Não digo isso por entender que o chefão do Marvel Studios seja genial ou isento de críticas, mas é inegável que ele reúne uma série de qualidades, habilidades e experiência que dificilmente conseguirão encontrar em uma única pessoa. Listo algumas delas a seguir:

    1) Para começo de conversa, Feige é um grande nerd e profundo conhecedor dos confins do universo dos quadrinhos, uma qualidade essencial a qualquer um que se proponha a essa tarefa.

    2) Possui longa experiência nos bastidores desse tipo de superprodução, tendo começado na base e escalado em sua carreira até chegar no topo onde se encontra.

    3) Sabe transitar entre os executivos, uma tarefa quase política. Essas produções envolvem investimentos muito elevados e, no fim do dia, o que importa aos acionistas é o lucro. Dessa forma, é necessário alguém que seja capaz de resistir às pressões criativas com possíveis recepções negativas das produções, mantendo a continuidade de execução do planejamento.

    4) Ele tem grande poder nas mãos, mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo houve uma separação clara entre a Marvel Cinema e a Marvel TV, que ficava sob o comando de Ike Perlmutter. Um dos entreveros mais famosos entre Feige e Perlmutter está nos Inumanos, originalmente previstos para protagonizarem um filme no MCU mas que acabaram ganhando uma (horrorosa) série de TV, o que acabou fazendo com que Perlmutter perdesse muita força dentro da Marvel e que Feige passasse a ser a mente criativa por trás de todas as produções.

    As informações mais recentes dão conta de que o atual favorito para assumir a cabeça do novo estúdio como uma espécie de “conselheiro” seria Todd Phillips, diretor do estrondoso sucesso de bilheteria e crítica, Coringa. As qualidades de Phillips como diretor e produtor são inegáveis, mas como tentei demonstrar, assumir a tarefa de comandar o novo estúdio vai demandar dele mais do que “apenas” isso.

    Ademais já houve na DC Filmes a tentativa de utilizar um diretor como arquiteto de seu universo compartilhado, na experiência não tão bem-sucedida com Zack Snyder. É verdade que à época foi escolhida uma pessoa com uma visão muito particular sobre super-heróis. É também verdade que não foi dada a ele uma estrutura independente indispensável para que se tenha sucesso.

    Fato é que a ideia de se criar um estúdio independente ainda se encontra em estágio embrionário e ninguém é capaz de dizer se Phillips de fato será o escolhido para encabeçar a empreitada. Em sendo, também não é possível dizer se haverá sucesso ou fracasso em seus esforços, mas continuo achando que o melhor a fazer seria diluir esse poder na mão de uma equipe que reunida possuísse todos os atributos necessários.

    A única coisa que é possível dizer é que, pela primeira vez em muito tempo, percebe-se uma tentativa verdadeira de se dar às produções da DC Filmes a atenção que merecem, e a criação de um estúdio independente para isso é um primeiro e tímido passo na direção correta.

    A Bela Casa no Lago é exemplo da potência da DC Black Label

    A Bela Casa no Lago, escrita por James Tynion IV com a arte de Álvaro Martínez Bueno e o belo trabalho da colorista Jordie Bellaire, é uma história de terror dividida em 12 partes que explora a dinâmica de um grupo de amigos e conhecidos após um trágico evento.

    Imagine abrir seu e-mail e receber um convite de seu amigo – ou conhecido com quem você não tem contato há um bom tempo – para passar uma semana em uma bela casa no lago. Ele explica que faz muito tempo em que vocês (incluindo aqui pelo menos 12 pessoas) não se veem, especialmente aqueles que estão morando em outro estado. Ele deixa claro que sabe sobre os planos de vocês para este verão, por isso encontrou uma data perfeita que encaixa na agenda de todos. Algumas fotos da casa foram anexadas no e-mail e sim, a bela casa no lago é extraordinária! Você recusaria esse convite inusitado?

    Se você confirmou sua presença, Walter (seu amigo generoso) te enviará outro e-mail explicando como chegar até a casa a partir do aeroporto, é simples! De qualquer forma, ele enviará um motorista para te buscar. No segundo e-mail veio anexado mapas da casa e do terreno, para você se sentir familiarizado quando chegar lá. Ele não fala quais outros amigos estarão lá, mas te deu um codinome – baseado na sua profissão ou qualidade, com um símbolo te representando.

    A bela casa no lago
    A Bela Casa no Lago #5 (DC Black Label)

    Esse símbolo estará em atividades, comida ou produtos que serão exclusivos para você. Ele não fala quem ficará no mesmo quarto que você, mas garante que vocês se conhecem e se dão bem. Parece que Walter planejou tudo nos mínimos detalhes e essa semana na bela casa no lago tem tudo para ser relaxante e memorável.

    James Tynion IV é conhecido por seu trabalho na DC comics escrevendo histórias do Batman, e vem ganhando destaque por seus trabalhos no gênero de terror. E o que mais seria aterrorizante do que ver o mundo chegando ao fim? A Bela Casa no Lago foi lançada em junho de 2021 – quando a COVID já estava dando sinais de trégua, mas a doença deixou um alerta: nossa sociedade não está preparada. Cada capítulo explora a perspectiva de um membro do grupo em relação ao presente e aos eventos do passado que o fez estar em um refúgio isolado do resto do mundo.

    O escritor trouxe elementos para a narrativa que ajudam na fluidez da história da bela casa no lago. Por exemplo, o e-mail com o convite para essa semana supostamente paradisíaca é uma página do quadrinho. Isso coloca o leitor como se fosse ele mesmo quem estivesse recebendo o convite, é como fazer parte da história. Se um personagem viu algo no celular que o assustou, na próxima página também podemos ver os posts e fotos no twitter. Em vez de fazer o personagem descrever o que viu, a história se desenvolve melhor quando vemos o mesmo que ele.

    a bela casa no lago
    A Bela Casa no Lago #1 (DC Black Label)

    Outro ponto chave para a naturalidade narrativa é como Tynion não perde tempo com a introdução de personagens. A cada novo convidado que aparece na casa existe um balão com um breve resumo da vida de cada um, assim como o símbolo e codinome dados por Walter. No passar dos capítulos vimos que até esse modo de introdução se encaixa na proposta da história.

    A Bela Casa no Lago explora o terror utilizando as cores. Para aqueles não familiarizados com a psicologia das cores, e existe um conceito sobre a aplicação das cores se conectando ao comportamento humano. Bellaire fez um ótimo trabalho ao complementar a indução dos sentimentos nas páginas abusando da predominância das cores. Em cenas de vivência, do cotidiano, a colorista utiliza paletas próximos da realidade, incluindo como a iluminação interfere no ambiente. Se o pôr do sol modifica os tons dentro de casa ou uma lâmpada do lado de fora da casa não seria capaz de iluminar o quintal inteiro, Bellaire foi cuidadosa ao trazer esses detalhes em seu trabalho.

    Enquanto em cenas mais críticas, onde a emoção dos personagens está exposta da forma mais dramática possível, ela buscou cores condizentes com a situação e aplicou em tudo. Um belo exemplo está no capítulo 1, quando o grupo está apreensivo assistindo as notícias na televisão. Apesar de ser noite e o conteúdo do que eles estão assistindo lançar a cor azul no ambiente, é a exatamente a reação ao que o grupo está vendo na tela que grita azul: Impotência, tristeza, remorso. Essas emoções são representadas pelo azul e exatamente o que se passa naquele momento.

    A bela casa no lago
    A Bela Casa no Lago #1 (DC Black Label)

    Outro exemplo da cor auxiliando as emoções é a predominância do laranja e amarelo no início dos capítulos. O personagem destaque do capítulo sempre começa em um cenário onde essas duas cores estão em evidência (com um contexto revelado no meio da história), explicando como Walter entrou em sua vida. É um ponto de interesse do leitor saber sobre o amigo excêntrico que os colocou naquela situação, e como o modo com que os personagens falam criam uma certa antecipação para saber o que aconteceu dentro da bela casa no lago. Tudo em torno de Walter, a alegria dele, era confortável estar com ele e os amigos não entendiam como ele foi desonesto a vida toda, os traindo daquele jeito.

    A arte de Álvaro Martínez Bueno não fica para trás no quesito qualidade. Os incríveis cenários mostrando a casa, os detalhes dentro e em volta dela. O cuidado em criar uma cena, preencher os espaços, criar movimento. O artista não poupa detalhes em seus desenhos. Ele traz a personalidade dos personagens pelo estilo de roupa que usam, pela expressão corporal desenhada. Porém, o que mais se destaca na arte é o realismo nas expressões faciais. Da para saber, dá para sentir o que o personagem está vivenciando. O trabalho com as cores não seria possível sem uma arte perfeita.

    A bela casa no lago
    A Bela Casa no Lago #1 (DC Black Label)

    Se minhas palavras não são o suficiente para aclamar A Bela Casa no Lago, que tal uma indicação ao Eisner Awards 2022? A história de terror da DC Black Label está concorrendo na categoria Melhor Nova Série na premiação mais importante dos quadrinhos!

    HBO Max encomenda “Batman Azteca”, nova animação da DC produzida no México

    Batman está de malas prontas, e seu destino é o México!

    Intitulada Batman Azteca: Choque De Impérios, nova animação da DC apresentará uma nova encarnação do homem-morcego baseada na cultura asteca. (Via: DEADLINE)

    Batman Azteca: Choque De Impérios
    Primeira imagem oficial de Batman Azteca: Choque De Impérios

    A produção foi encomendada pela HBO Max Latin America, sendo uma parceria entre os estúdios da Warner Bros. Animation com a Anima e Chatrone. Confiram a sinopse oficial:

    “Na época do Império Asteca, Yohualli Coatl – um jovem menino asteca – vive uma tragédia quando seu pai e líder da aldeia, Toltecatzin, é assassinado por conquistadores espanhóis. Yohualli foge para Tenochtitlan para avisar o rei Moctezuma e seu sumo sacerdote, Yoka, do perigo iminente. Usando o templo de Tzinacan, o deus morcego, como covil, Yohualli treina com seu mentor e assistente, Acatzin, desenvolvendo equipamentos e armas para enfrentar a invasão espanhola, proteger o templo de Moctezuma e vingar a morte de seu pai.”

    A animação contará com a direção de Juan Meza-León (Harley Quinn), com José C. García de Letona, Aaron D. Berger, Carina Schulze e Fernando De Fuentes atuando como produtores, assim como Sam Register e Tomás Yankelevich na produção executiva.

    O longa também receberá o apoio do historiador Alejandro Díaz Barriga, como consultor de estudos mesoamericanos e história étnica do México e da região andina, trabalhando ao lado da equipe criativa para garantir uma representação adequada dos povos indígenas.

    Batman Azteca: Choque De Impérios ainda não possui uma previsão de estréia.