Os herdeiros de Joseph Shuster, co-criador do Superman, entraram com uma ação judicial contra a Warner Bros. Discovery e a DC Comics, alegando que os direitos internacionais do personagem expiraram em 2017 e 2021 em países como Reino Unido, Austrália e Canadá. A ação, movida no Tribunal Distrital do Sul de Nova York, busca impedir o uso contínuo do Superman nessas regiões sem uma nova licença de direitos autorais concedida pelo espólio de Shuster, além de solicitar indenizações a serem determinadas em julgamento.
A Warner Bros. contestou os méritos da ação e afirmou que defenderá vigorosamente seus direitos. Esta disputa legal ocorre poucos meses antes do lançamento de um novo filme do Superman, dirigido por James Gunn e estrelado por David Corenswet, previsto para estrear em 11 de julho de 2025.
Licenças do Superman estão em risco
A ação judicial destaca disposições específicas das leis de direitos autorais estrangeiras, como a “cláusula Dickens” no Reino Unido, que prevê a reversão automática dos direitos ao espólio do autor 25 anos após sua morte. Joseph Shuster faleceu em 1992. Os herdeiros de Shuster buscam uma ordem judicial que impeça a Warner Bros. e a DC de licenciar e usar a propriedade do Superman nas regiões mencionadas sem obter uma licença de direitos autorais do espólio, além de solicitar indenizações a serem determinadas em julgamento.
O advogado dos herdeiros afirmou que a ação não pretende privar os fãs de seu próximo filme do Superman, mas sim “buscar uma compensação justa pelas contribuições fundamentais de Joe Shuster como co-criador do personagem”.
Via: CBR.