A vencedora EGOT, Viola Davis, tem seu retorno confirmado no DCU como a protagonista da série spin-off Waller, que ainda não possui previsão de estreia.
A vencedora EGOT, Viola Davis, tem seu retorno confirmado no DCU como a protagonista da série spin-off Waller, que ainda não possui previsão de estreia.
Lady Gaga, uma das maiores e mais relevantes artistas vivas, está oficialmente em negociações para co-protagonizar a sequência Joker: Folie à Deux, como a icônica Arlequina. (Via: THR)
A cantora e atriz Lady Gaga poderá viver a Arlequina em Joker: Folie à Deux.
Segundo informações, a continuação do sucesso bilionário da DC será um musical, com Joaquin Phoenix ainda não confirmando seu retorno como o vilão título da produção.
Como já divulgado, a produção terá como subtítulo a expressão Folie à deux (ou simplesmente “Delírio a dois”, em livre tradução), um termo médico usado nos raros casos de transtorno delirante induzido ou perturbação delirante partilhada, caracterizado pela transferência de delírios psicóticos de uma pessoa doente, o psicótico primário, para uma pessoa aparentemente saudável, o sujeito secundário.
E não é que vem aí mesmo
Todd Phillips confirma a produção de uma sequência para ‘CORINGA’
O Especial de 30º Aniversário da Arlequina celebra a personagem de apoio em uma série animada que se tornou ícone da cultura pop.
Harleen Frances Quinzel, ou Arlequina (Harley Quinn) fez sua estréia (na telinha) em ‘Joker’s Favor‘, o 22º episódio da série animada Batman: A Série Animada em 11 de setembro de 1992 o que, é claro, significa que a DC celebrará seu 30º aniversário em setembro no Harley Quinn 30th Anniversary Special, uma antologia one-shot de formato de prestígio de 96 páginas que estará à venda em 13 de setembro.
Além de muitos dos especiais do 80º aniversário da DC dos últimos anos, o especial do 30º aniversário da Arlequina contará com quem é quem doscriadores da Harley, incluindo os escritores Amanda Conner, Jimmy Palmiotti, Stephanie Phillips, Stjepan Šejić, Sam Humphries, Kami Garcia, Rob Williams, Mindy Lee, Terry Dodson, Cecil Castellucci, Rafael Scavone e Paul Dini, que co-criou a personagem junto com Bruce Timm para Batman: A Série Animada.
Especial de 30º Aniversário da Arlequina (DC Comics)
“Você está cordialmente convidado para uma extravagância enorme celebrando o 30º aniversário da Princesa Palhaço do Crime neste especial fantástico!” diz a descrição da DC Comics. “Isso mesmo – Arlequina faz 30 anos em grande estilo e convidou um esquadrão de seus velhos amigos criativos para se juntar a ela com uma linha matadora de histórias incríveis!”
E como a vilã que virou anti-herói que virou heróina, Arlequina já é um personagem popular que aparece com frequência em capas variantes. Seu especial, é claro, apresentará várias capas variantes de artistas como Conner, Bruce Timm, J. Scott Campbell , Adam Hughes, Stanley “Artgerm” Lau, Lee Bermejo, Jerome Opeña, Dodson e Šejić.
E só para ter certeza de que todos os leitores da DC sabem que é o aniversário dela, a DC também publicará capas variantes em vários títulos de setembro, incluindo Mulher Maravilha #791, The Flash #786, Hera Venenosa #4, Asa Noturna #96, Arlequina #22, Action Comics #1047, e um título adicional a ser nomeado posteriormente.
Confira algumas capas variantes:
Capa variante do Especial de 30º Aniversário da Arlequina (DC Comics)Capa variante de Mulher Maravilha #791 (DC Comics)Capa variante de The Flash #786
Justiça Jovem chegou ao fim de sua quarta temporada provando que crescer é um processo natural da vida. Nossas escolhas, amores e perdas fazem parte de um caminho que nós mesmos trilhamos, da melhor forma que podemos fazer. Por mais que uma parte de quem somos seja imutável, é impossível permanecer sendo a mesma pessoa que deu seus primeiros passos nessa turbulenta jornada que nomeamos de vida. Intitulada “Espectros”, o quarto ano da série repõe os holofotes naqueles que um dia foram seus primeiros rebeldes sem causa, mostrando o peso do tempo em suas vidas e na produção como um todo, ressoando a maturidade adquirida pelos seus realizadores.
Mais de uma década separa “espectros” de sua primeira temporada e, entre cancelamentos, retornos e a fervorosa febre midiática do gênero de super-heróis, Justiça Jovem sempre soube ser única em meio a tantas outras produções similares por nunca ter medo de experimentar, trazendo a cada nova temporada uma nova ferramenta que lhe dava um frescor genuíno, mesmo em seus momentos mais baixos. Sendo o grande diferencial desse novo ano a atenção aos detalhes, em especial para toda a trajetória do mundo ao qual deu à luz.
Tal revisionismo traz consigo o protagonismo dos sete heróis originais (restantes) da primeira temporada, que ganham para si seus próprios arcos individuais e interconectados. Em um formato que permite uma melhor administração de seu orçamento não mais tão grandioso através de mudanças fluidas entre os seus mais distintos núcleos, juntamente com uma sagacidade pontual adquirida pela junção de seus erros e acertos. Aproveitando por completo todo seu potencial narrativo sem nunca se apoiar fortemente em atalhos baratos de nostalgia, ainda que não deixe de presentear os corações dos mais atentos. Trazendo um sentimento aconchegante de familiaridade semelhante ao de reencontra um querido amigo de longa data.
Em novo ano, Justiça Jovem mostra todo potencial de seu universo
Como resultado, “Espectros” evidência a importância transformadora do processo na vida dos personagens para além de suas máscaras. Havendo um fechamento de ciclos sem a necessidade de pontos finais, na mesma medida em que abre espaço para propor conversas nunca antes tão bem postas em obras do gênero, dando voz para uma pluralidade de vivências que fogem da normatividade de forma natural, assim como o mundo que decide espelhar, mas sem cair na graça de respostas vazias. Algo encontrado em todos os arcos, mas em especial nos de Mutanoe Violet Harper, que rondam a temporada lidando com questões envolvendo saúde mental e a busca pela própria identidade como uma pessoa queer e mulçumana, respectivamente.
Mesmo em meio a um encerramento, os olhares de Justiça Jovem permanecem no horizonte
Durante anos a primeira temporada de Justiça Jovem permaneceu imbatível como o melhor ano da série, mas temo noticiar que sua coroa agora está nas mãos de “Espectros”, que surge como uma dedicatória destinada a todos que trilharam essa jornada e, assim como ela, floresceram pelo caminho. Mas não se enganem, os pontos usados aqui estão longes de indicar um final, pois enquanto por um lado a produção encerra antigos ciclos, seus olhares já se encontram no horizonte ansiando pelas novas histórias que estão só esperando o momento em que finalmente são contadas.
Apesar de terem deixado alguns pontos em aberto, principalmente em seus minutos finais, uma nova temporada da série animada ainda não foi anunciada (LEIA MAIS AQUI).
O lendário dublador do Batman, Kevin Conroy, em parceria com a DC está contando uma história pessoal sobre ser um homem gay em DC Pride 2022 #1, lançada nesta semana.
O ator é conhecido por dublar o Batman em Batman: The Animated Series e em vários outros filmes de animação, além de videogames e séries de televisão da DC.
O ator nasceu em Nova York se tornou a voz principal de Batman: The Batman Animated Series no início dos anos 90, continuando a dublar o personagem em Batman Beyond, Liga da Justiça, Liga da Justiça: Sem Limites e filmes animados da DC. Kevin Conroy também apareceu como Bruce Wayne da Terra-99 durante o crossover Crise nas Infinitas Terras do Arrowverso.
Como parte da antologia DC Pride 2022 o ator escreveu uma história sobre sua autodescoberta, chamada “Finding Batman” ao lado dos artistas J. Bone e Aditya Bidikar. Ele revelou como o Batman foi um ponto de virada em sua vida e em sua identidade. Kevin Conroy afirmou ter colocado sua própria máscara ao longo de sua vida, pois como narra ele, cresceu em uma família devotamente cristã e problemática, escondendo que era gay em sua vida pública por décadas. Ele ainda contou como viveu a epidemia de HIV/Aids nos anos 80, e como foi ver seus amigos próximos morrerem e o modo que foi xingado por colegas atores e produtores. Conroy disse ainda que lutou com dúvidas sobre si mesmo e sua carreira por décadas até receber uma ligação sobre um papel de voz para Batman: The Animated Series.
Kevin Conroy escreveu como ele se relacionou com o Batman e se perguntou se ele fez muitos compromissos em sua personalidade pública versus a vida privada como um homem gay, o que ele comparou com as lutas do Batman com sua própria vida de duelo. O ator descreveu a situação como “trinta anos de frustração, confusão, negação, amor anseio por uma sensação de segurança” e ainda disse que identidade era algo com o qual ele se relacionava, pois a situação o ajudou a formar a voz que se tornaria o Batman. Ele sentiu “Batman subindo de dentro para fora”.
Sobre a história escrita por ele, é correto afirmar que os fãs estão conhecendo um lado totalmente diferente e mais pessoal de Kevin Conroy graças à sua contribuição para a publicação, uma história que explica como dar voz ao Batman e aprender a encarnar um super-herói o ajudou a viver como um homem gay, depois de enfrentar escrutínio e abuso por sua sexualidade no início de sua carreira.
Kevin Conroy expressou publicamente sua sexualidade pela primeira vez em uma entrevista de 2016, embora a revelação tenha passado despercebida. Agora, com o lançamento de sua história DC Pride 2022, ele está se abrindo mais do que nunca sobre como ser o Batman o ajudou.
Ele ainda agradeceu aos fãs sobre a receptividade de “Finding Batman” em um vídeo publicado no twitter:
“Olá, aqui é o Kevin Conroy. Eu gostaria de separar um momento para a agradecer a todos vocês pelas reações que estou recebendo por conta da história que escrevi para o DC Pride. Tem sido uma resposta incrível. Sabe, é um risco compartilhar algo tão pessoal. Mas vocês fizeram esse risco valer a pena, porque o apoio tem sido extraordinário. Só queria ter certeza que vocês sabem disso. Também gostaria de separar um momento para agradecer à equipe da DC, que trabalhou comigo nisso: J. Bone, Arianna Turturro, Jessica Chen e Aditya Bidikar. Todos foram muito solidários e prestativos. Mas, novamente, nunca subestimem o quanto eu valorizo cada um de vocês e o que vocês me deram de volta, pelas minhas performances. Significa o mundo para mim. Se cuidem.”
A história de Kevin Conroy relata seus primeiros dias como ator, lutando com sua sexualidade em meio ao assédio de seus colegas e outros na indústria do entretenimento, bem como sua própria educação, culminando em seu papel de voz de Batman para o agora lendário Batman: The Animated Series . A história continua comparando a ideia de Batman e sua identidade secreta como Bruce Wayne para viver uma vida dupla como um homem gay não assumido- uma vida que Kevin Conroy agora leva abertamente.
Mulher-Maravilha ganhará um novo traje dourado em novo one-shot Worlds Without a Justice League: Wonder Woman.
Na plataforma Substack, a escritora Tini Howard compartilhou a arte da capa da artista Leila Del Duca para a edição Worlds Without a Justice League: Wonder Woman, que vê a super-heroína titular ostentando sua nova roupa dourada, espada e escudo. Esteticamente, o novo traje da Mulher-Maravilha certamente lembra de sua clássica armadura de ouro que apareceu pela primeira vez em O Reino do Amanhã, embora existam algumas diferenças de design.
Capa de Worlds Without a Justice League: Wonder Woman (artista Leila Del Duca)
“Em setembro, dou as mãos à irmã temisciriana Leila Del Duca para trazer a vocês minha primeira história da Mulher-Maravilha, completa com lindas flores de cerejeira e uma homenagem de capa à minha cidade natal de Washington, DC”, escreveu Howard. “Eu amo o trabalho de Leila desde que eu era uma funcionária de uma loja de quadrinhos, estocando prateleiras com Shutter, um favorito dos clientes da minha loja. Ela também desenhou uma das minhas edições favoritas de Wicked + Divine, uma edição super gótica sobre a Morrigan que francamente estava maravilhosa. Trabalhar com ela parece um emocionante ponto alto para a Tini de 2015. Obrigado Leila!”
A escritora continuou: “Eu não quero estragar muito – então eu mantive as coisas vagas, mas uma das minhas coisas favoritas sobre escrever esta história foi mergulhar no incrível mito das Amazonas que foi estabelecido recentemente pelos escritores Stephanie Williams e Vita Ayala. Entre as incríveis histórias de apoio da Mulher Maravilha que levaram ao Julgamento das Amazonas ao trabalho conjunto em quadrinhos como Núbia e as Amazonas, estou mais no mundo deles agora mais do que nunca. Ambos fazendo coisas incríveis por lá, eu realmente estava muito empolgada para construir aquele mito nesta história.”
Capa variante de Worlds Without a Justice League: Wonder Woman (Al Barrionuevo)
Worlds Without a Justice League: Wonder Woman está programado para o mês de setembro. Além da história principal escrita por Howard e ilustrada por Del Duca, a história em quadrinhos apresenta uma história de apoio do escritor Dan Watters e do artista Brandon Peterson. Além da capa principal de Del Duca, também apresenta uma capa variante 1:25 de Al Barrionuevo, além de uma variante de folha 1:50 de De Duca (a última ainda não foi revelada).
O novo quadrinho da Hera Venenosa mostrou que a vilã é extremamente perigosa mesmo sem poderes.
A vilã, ou eco terrorista, Hera Venenosa já provou inúmeras vezes que ela é uma ameaça de alto nível. Em um arco de Batman (#41 a 43) chamado “Todo mundo ama Ivy”, ela foi capaz de controlar mais de 7 bilhões de habitantes da Terra ao mesmo tempo, incluindo os membros da Liga da Justiça. Não seria surpresa se a vilã tivesse a habilidade de criar umevento de extinção em massa no planeta. Em seu quadrinho solo, é exatamente isso que Hera Venenosa pretende fazer.
Hera Venenosa #1 (DC Comics)
O caminho dessa decisão radical começou quando ela se tornou Queen Ivy durante Batman: The Joker War Zone. Essa nova forma da Hera tem uma personalidade mais brutal, disposta a destruir Gotham para criar um novo paraíso. Mais tarde, durante os eventos de Batman Fear State (Batman #117), Arlequina aparece para impedir Queen Ivy e a avisa de que ela vai morrer se continuar nessa forma por causa da conexão com O Verde. Graças a Jardineira (Batman Secret Files: The Gardener), existe uma outra versão de Hera Venenosa, contento a parte mais pura da personalidade de Pamela Isley. Por fim, as duas versões se fundiram e voltaram a ser Hera Venenosa.
A nova-antiga Hera Venenosa ainda é muita poderosa e tem receio que acabe perdendo a cabeça em algum momento. Então, ela utiliza seus poderes para impedir a destruição de Gotham, causada por ela mesma, e ajuda a salvar a vida de uma criança. Ao fazer isso, ela acabou perdendo a conexão com O Verde (Batman #124) e acaba culpando a Jardineira e Arlequina. Ela decide procurar o homem que a transformou em Hera Venenosa da primeira vez para tentar recuperar seus poderes, mas não funcionou como antes. Com resquícios de seu poder, ela inala o fungo Ophiocordyceps lamia se tornando uma arma biológica ambulante.
Hera Venenosa #1 (DC Comics)
Em sua história solo escrita por G. Willow Wilson e com a arte de Marcio Takara, Hera já colocou seu plano em prática para saciar o desejo d’O Verde. Admitindo que não gosta de matar animais, ela explica como a humanidade destruiu a harmonia entre animais e plantas, introduzindo outras espécies onde não deveria, criando uma espécie de câncer ecológico. A vilã está percorrendo o país de forma discreta, para evitar a interferência da Bat-Família, espalhando o fungo por fazendas de gados causando a morte dos rebanhos.
Apesar de não gostar de matar animais, está claro que ela sente prazer em ver humanos morrendo pela ação do fungo. O desprezo por humanos está tão grande que ela não hesita em tirar a vida de quem entrar em seu caminho. Apesar disso, Hera Venenosa ainda preserva parte da humanidade ao se sentir arrependida em culpar e deixar Arlequina para trás. Afinal, em todos os anos da existência da vilã, a única pessoa com quem ela se relacionou da maneira mais humana possível (da amizade ao romance) foi com Harleen Quinzel/Arlequina.
Hera Venenosa #1 (DC Comics)
Porém, esse desejo de ter Arlequina ao lado dela durante essa jornada não é o suficiente para parar seu plano: levar o fungo mortal para o porto de Seatle, onde ela pretende entrar em um container rumo a Taipei. Os esporos dos fungos são estrutura bem pequenas e leves, capazes de ficarem suspensos no ar e percorrerem centenas de quilômetros com o vento. É uma arma poderosa e difícil de ser combatida por ser quase impossível de serem notados. Considerando como ela foi capaz de controlar o mundo uma vez, Hera Venenosa pode causar um massacre de proporções surreais dessa vez se não for parada a tempo.
Coringa 2 está acontecendo oficialmente. Na tarde da última terça-feira (7/06), o cineasta Todd Phillips compartilhou duas fotos em sua conta do Instagram.
A primeira foi uma capa do roteiro da sequência, que revelou o título chamado de “Joker: Folie à Deux” (Coringa: Loucura a dois). A segunda imagem mostrou a estrela de Coringa, Joaquin Phoenix, lendo o roteiro. Confira:
Com um orçamento de produção de apenas US$ 55 milhões, o filme de Phillips acabou arrecadando mais de US$ 1,074 bilhão nas bilheterias globais, se tornando a produção baseada em quadrinhos mais lucrativa até hoje.
Projeto que é a paixão de Dwayne Johnson por mais de uma década, finalmente chegou a hora de presenciar o Adão Negro em ação!
Confira o primeiro trailer para o próximo filme da DC que promete mudar a hierarquia de poder dentro do nosso Multiverso favorito:
Acompanhado do trailer, The Rock confirmou o fim das gravações adicionais para o filme na última terça-feira (8), com a produção em curso firme para sua estreia em outubro.
The Rock tem se dedicado bastante a DC esse ano, com 3 dos 4 projetos de cinema em 2022 sendo produzidos pelo ator.
DC Super Pets, a animação focada nos animais de estimação dos heróis, e Shazam: Fúria dos Deuses, a aguardada sequência ao filme do nêmesis de Adão Negro, chegam nos cinemas de todo mundo antes e depois do filme solo de Johnson, além de ambos serem produzidos pelo ator.
Adão Negro.
Adão Negro chegará aos cinemas brasileiros no dia 20 de outubro de 2022.
Muito além do que se possa imaginar, a DC é um compilado de décadas das mais singulares histórias, sejam elas impressas nas páginas dos gibis ou visualizada em suas inúmeras adaptações, na maioria protagonizada por um grande ator ou atriz. Todavia, existe uma parcela escondida dos olhos famintos do público por estarem fascinados demais com o espetáculo de capas ao vento para olharem com atenção para aqueles que deram vida a um mundo que antes só habitava os sonhos febris da imaginação…
E, nesse caminhar pelo sonhar, uma figura chama a atenção por marcar a editora com somente a sua presença e um segredo guardado a sete chaves. Sem mais delongas, contemplem hoje a história de Aleshia Brevard, a primeira atriz transsexual a interpretar uma personagem da DC Comics.
Origem Secreta de Aleshia Brevard
Aleshia Brevard nasceu em 9 de dezembro de 1937, crescendo em uma família religiosa em uma parte rural do Condado de Trousdale no estado estadunidense do Tennesse. “Buddy”, como era conhecida entre seus familiares, sempre se sentiu diferente das outras crianças pela sua forte insatisfação com o garoto que presumia ser, desenvolvendo disforia de gênero e orando todas as noites para acordar como uma garota.
Sempre almejando os cintilantes holofotes dos cinemas, Brevard se mudou para oeste da Califórnia logo após a sua formatura, aos 15 anos, onde começou a se apresentar como drag no Finocchio’s Club em São Francisco sob o nome artístico de Lee Shaw no início dos anos 1960, fazendo impressões de Marilyn Monroe, eventualmente alcançando renome o suficiente para que a própria Marilyn fosse em uma de suas performances, se tornando a atração principal do clube.
Foi nessa época em que a atriz conheceu o especialista em gênero Harry Benjamin para ajudá-la com sua transição. Juntando dinheiro o bastante para viajar para Los Angeles para se encontrar com o urologista Dr. Elmer Belt, por recomendação de Benjamin, ela daria lá início a sua transição. E, após uma série de consultas, Aleshia Brevard dava início a sua nova vida ao se tornar uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia transgênero, em 1962, numa época em que o termo “transgênero” ainda não existia.
Atriz Aleshia Brevard em ensaio fotográfico para a Playboy.
Após a cirurgia, Brevard voltou ao Tennesse para se recuperar junto de sua família, que colocaram o amor pela sua filha acima de qualquer desconforto que sentissem. Seu avô, por exemplo, recebeu sua neta com um forte abraço, começando a chamar Brevard de “Rosy“, um apelido carinhoso dado por ele a ela na infância.
Depois de um ano de recuperação, Brevard se matriculou como estudante na Middle Tennessee State University para sua graduação, que ocorreu em 1965. Após uma temporada como coelhinha da Playboy, ela estudou atuação, fazendo sua estreia na televisão no The Red Skelton Show e depois nos cinemas com o filme Um Homem Irresistível (1969).
Para se manter em pé de igualdade com outras atrizes, Brevard manteve o segredo sobre suas origens. Vindo a se casar quatro vezes, embora dois de seus maridos nunca souberam de seu passado. No final da década de 1970, ela havia obtido um mestrado na Universidade Marshall e complementado sua renda como professora de cinema e teatro.
Legends of the Superheroes foi um especial para televisão de 60 minutos dividido em duas partes produzidos pela Hanna-Barbera Productions que foi ao ar na NBC entre os dias 18 e 25 de janeiro de 1979. Baseando-se vagamente na série animada do Super-Amigos, e contando com as participações de Adam West e Burt Wars reprisando seus papéis da série do Batman dos anos 1960.
No primeiro episódio acompanhamos a Liga da Justiça da América se unem no Hall dos Heróis para celebrar o aniversário do super-herói aposentado Scarlet Cyclone (William Schallert). A festa é interrompida pela Legião da Mal que anunciam ter escondido uma bomba mortal em um local secreto, e os heróis devem seguir pistas para encontrá-la. É tudo um ardil para enganar os heróis para beber a poção maléfica do Dr. Sivana (Howard Morris).
No episódio seguinte há uma mudança de formato e vemos uma espécie de game show apresentado pelo comediante estadunidense Ed McMahon. O programa conta com diversos seguimentos que trazem de volta todos os personagens visto no episódio anterior e apresenta alguns novos. Entre eles vemos uma entrevista exclusiva entre a vilã Giganta (Aleshia Brevard) e o herói Átomo (Alfie Wise), onde eles contam sobre o seu inusitado casamento.
Vida Posterior
Aleshia Brevard viveu sua vida como uma mulher fora da comunidade transgênero até publicar seu livro de memórias best-seller, The Woman I Was Not Born to Be: A Transsexual Journey (2001). Na obra, ela revela sua dificuldade em se identificar como uma pessoa trans no início, desviando de perguntas muita das vezes, algo que ela veio a trabalhar quando se sentiu mais a vontade com sua feminilidade e percebendo que estava negando sua própria história. Entretanto, tempos mais tarde, a artista mostrou sua insatisfação ao ser rotulada como um “molde transexual” pela mídia.
Ao todo, ela apareceu em novefilmes, e fez 36 aparições na televisão, produzindo mais de 20 peças, com nove escritas por ela, tendo também publicando um romance e seu livro de memórias.
A atriz, modelo, escritora e pioneira Aleshia Brevard morreu em 1º de julho de 2017, vítima de fibrose pulmonar, em seu apartamento na cidade de Scotts Valley, no condado de Santa Cruz, aos 79 anos.
Fontes:
Aleshia Brevard, transgender model, actress and writer. The Sydney Morning Herald. 2017.
Brevard, Aleshia (2001). The Woman I Was Not Born To Be: A Transsexual Journey.
Brevard, Aleshia (2015). Bilbo’s Bend.
Shepard, Nikita (2017). A Tennessee Trans Icon Comes Home: Remembering Aleshia Brevard.
Quando a Netflix anunciou a produção da série live action de The Sandman, mesmo com imagens dos bastidores, com o próprio criador da série de quadrinhos, Neil Gaiman, comunicando e comentando, com atores escalados… ainda parecia um sonho tão distante. Sim, parecia um sonho. E esse sonho agora tem uma data para se tornar real para todos os fãs. 5 DE AGOSTO! Este é o nosso momento.
Desculpe o devaneio, sim estou escrevendo de fã para fã nesse momento. Este, meus amigos, é o nosso momento. Esperamos tanto por ele. Neil Gaiman tem tanto apreço por essa obra que temos a certeza, temos a fé, e todas as sensações que ecoam nos túneis de nossos corações que fazemos deles templo de Desejo. E por muito tempo desejamos, desejamos que houvesse uma adaptação, tivemos receio, sim. Duvidamos, que um dia se concretizaria, que faria jus aos nossos mais profundos anseios. Então sonhamos, e sonhamos. “Os sonhos moldam o mundo. Os sonhos recriam o mundo, noite após noite.”
E nós sonhamos. Mil sonharam.
E The Sandman se realizou, ele está as portas do Sonhar.
Confira o Trailer de The Sandman
Existe um outro mundo esperando por nós quando fechamos os olhos e dormimos. Um lugar chamado O Sonhar, onde Sandman, o Senhor dos Sonhos (Tom Sturridge), dá vida aos nossos medos e fantasias mais profundos. Mas quando Sonho é capturado inesperadamente e mantido como prisioneiro por um século, sua ausência dá início a uma série de eventos que mudarão o mundo dos sonhos e o mundo desperto para sempre. Para restabelecer a ordem e consertar os erros que cometeu durante sua longa existência, Sonho precisa se aventurar por diferentes mundos e linhas do tempo, revendo velhos amigos e inimigos, e encontrando novas entidades, tanto cósmicas quanto humanas. Baseada na série de graphic novels premiadas da DC escritas por Neil Gaiman, Sandman é uma mistura rica e sombria de mito e fantasia, com grande foco nos personagens. A série conta com dez episódios épicos que seguem as diversas aventuras de Sonho. Com desenvolvimento e produção executiva de Gaiman, do showrunner Allan Heinberg e de David S. Goyer.
A primeira temporada irá adaptar os dois primeiros arcos do personagem, Prelúdios e Noturnos e A Casa de Bonecas, trazendo uma adaptação mais moderna dos personagens do quadrinho. No trailer como pudemos notar, o destaque para a versão feminina do John Constantine, Johanna Constantine, que por sua vez não será a antepassada de John que também tem participação no passado de Morpheus. Tivemos o deslumbre, um olhar sobre desejo, que transpira androgenia e sedução com uma camada vintage como se fosse tirada das paginas dos quadrinhos ou de um clipe da Lady Gaga. Todas as caracterizações tem o olhar minucioso do criador, como se tivessem sido moldados e pintado a mão, um por um, até mesmo a Hettie Maluquete, um personagem que acredito que poucos tenham dado importância a primeiro momento, brilha nestes poucos segundos que a vemos.
The Sandman
Caso ainda não conheçam a história de Sonho, Morpheus, Sandman, Oneiros, Oniromante, Lorde Moldador, Kai’ckul entre tantos outros de seus nomes, acompanhem o Clube de Leitura da Vovó Bondade especial: The Sandman. Nossas lives no youtube estão recapitulando as histórias de The Sandman e fazendo paralelos com a série. O Próximo episódio irá recapitular “A Casa de Bonecas”. Confira os capítulos abaixo.
Capítulos The Sandman: A Casa de Bonecas
9 – Contos na Areia
10 – Casa de Bonecas
11 – Mudança
12 – Brincando de Casinha
14 – Os Colecionadores
15 – Noite Adentro
16 – Corações Partidos
17 – Calíope
O Capitulo 13 é um conto “Homens de boa fortuna” que iremos discutir em outro episódio.