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    DC comemora o aniversário de George Pérez com um grande tributo nos quadrinhos

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    O lendário quadrinista George Pérez fará 68 anos no dia 9/06 e a DC celebrará a data com uma página dupla especial, incluída em todos os títulos da DC em junho. O layout do tributo foi desenhado por Dan Jurgens, com diversos artistas contribuindo para os traços dos personagens. Confira:

    A arte apresenta personagens com os quais representam melhor a figura do Pérez, incluindo Os Novos Jovens Titãs, Supergirl, Liga da Justiça, Trigon, Espectro, Darkseid, Nuclear, Cheetah e as Amazonas, Vigilante, Poderosa, a Legião dos Super-Heróis entre outros.

    O tributo especial também será apresentado como uma capa variante no título “Dark Crisis #7”, e cada capa dessa série destacará um dos eventos do passado da história da DC, começando com a original ‘Crise nas Infinitas Terras’ de Wolfman e Pérez.

    “George Pérez é um dos meus contadores de histórias em quadrinhos favoritos de todos os tempos. Dizer que ele é um ‘grande artista’ é um grande eufemismo.”, disse o escritor de Dark Crisis, Joshua Williamson. “Seu trabalho em Crise das Infinitas Terras original inspirou muito do meu amor pela DC Comics. Agora é uma honra ter esse tributo como uma capa de Dark Crisis.” 

    Via: [ComicBook].

    Conheça a vez em que o Superman derrotou a Klan, na vida real!

    Superman deu as caras pela primeira vez na revista Action Comics #1, de 1938, sendo uma criação do americano Jerry Siegel, filho de imigrantes lituanos judeus, e do canadense Joe Shuster, filho de imigrantes holandeses e ucranianos judeus. O título marca o início da chamada Era de Ouro nos quadrinhos, e abriu as portas para todo o vasto conceito de super-heróis conhecido desde então.

    Diferente de muitos outros, o personagem resistiu ao teste do tempo e não demorando muito para alcançar o status de modelo, que mantém até os dias atuais. Ele migrou rapidamente para outras mídias, onde enriqueceu ainda mais sua mitologia e fortaleceu o significado do S em seu peito. Antes como o campeão dos oprimidos, e hoje presando por um amanhã melhor.

    Inúmeros são seus feitos, dentro e fora dos quadrinhos, contudo um em especial salta aos olhos por, infelizmente, permanecer tão próximo da realidade em que vivemos. Estamos falando da vez em que, o Superman derrotou o grupo supremacista da Ku Klux Klan, não nas páginas em quadrinhos ou nas animações, mas sim na vida real.

    Antes do cinema ou da TV, houve o rádio!

    The Adventures of Superman foi um programa de rádio e uma grande febre com o público infantil. O show era a extensão das páginas dos quadrinhos e o local onde elementos icônicos da mitologia do herói viram a luz pela primeira vez, como o melhor amigo do azulão e fotógrafo do Planeta Diário, Jimmy Olsen e a Kryptonita, a perigosa e radioativa pedra verde do espaço.

    Aliás, a kryptonita foi criada no programa de rádio do Superman, em 1943, como um elemento de roteiro e para permitir que o ator que interpretava o Superman, Bud Collyer, pudesse ocasionalmente descansar, assim, outro ator poderia assumir a sua voz. Demorou até 1949 para que as histórias em quadrinhos incorporassem o conceito da pedra em suas narrativas.

    O programa foi transmitido entre os anos de 1940 até 1951, com exibição aos finais da tarde em horários distintos e adotando diferentes formatos ao longo dos anos. Entre 1940 e 1942, com episódios de 15 minutos durante três vezes por semana, ele foi ao ar pela primeira vez por meio de discos de transcrição pré-gravados em 11 estações, com uma história original, “The Baby from Krypton“, transmitido originalmente no dia 12 de fevereiro de 1940.

    Logo depois, o programa adotou formatos variados de até meia hora e três vezes por semana. A série mudou para ABC no sábado à noite em 29 de outubro de 1949, e então fez uma pausa por cinco meses, retornando como uma série duas vezes por semana até o dia 1º de março de 1951. Ao todo, o programa de rádio teve 2.088 episódios originais.

    Quem era a voz por trás dos óculos?

    A voz por trás do Homem de Aço ficou a cargo do locutor Clayton “Bud” Collyer, que ficou bastante conhecido pela notável transformação de voz para diferenciar o Superman, e seu alter ego Clark Kent, de tal forma que passou a dublar o personagem na série de curtas-metragens animados da Fleischer Studios na década de 1940, e nos desenhos animados do Superman produzido pela Filmation, na década de 1960.

    Bud Collyer, a primeira voz do Superman.

    Curiosamente, como forma de manter intacto o imaginário fantástico em volta do personagem, a real identidade por trás da voz do Superman foi escondida do público até o ano de 1946, quando Collyer precisou fazer uma série de entrevistas após o herói ser usado em uma campanha contra a intolerância racial.

    Como surgiu a ideia de derrotar a Klan?

    Stetson Kennedy era um jornalista e ativista de direitos humanos nascido no sul dos EUA e começou a sua cruzada contra os grupos de terroristas raciais por acreditar que lutar contra tais organizações era uma contribuição valiosa para a democracia. Ele se estabeleceu em Atlanta, capital do estado da Geórgia, conhecida na época como um porto seguro para outros grupos extremistas, e vazando informações para a polícia local e a imprensa, tendo como principal alvo a Ku Klux Klan.

    Em 1944, Kennedy trabalhou juntamente a organizações que buscavam expor e minar grupos de ódio organizado. Ele utilizou identidades secretas para adentrar nos cultos e relatar suas atividades e tinha como principal cliente, a filial em Atlanta da Anti-Defamation League (ADL), uma organização não governamental judaica internacional criada para combater todas as formas de intolerância e antissemitismo.

    Tempos depois, com um plano de se infiltrar na KKK, Kennedy usou um disfarce um tanto quanto simples. Fazendo-se passar por um vendedor de enciclopédia e adotando o nome de um tio falecido que havia sido membro da Klan e contando com a ajuda dos membros da ADL. Após um tempo frequentando um bar e fazendo amizades com alguns dos membros, ele foi convidado para uma fraternidade da Geórgia chefiada pelo ex-Mago Imperial da Ku Klux Klan, Dr. Samuel Green.

    Lá, ele começou a frequentar reuniões semanais e aprendeu todas as senhas e nomes secretos, fazendo extensas anotações de seus rituais e dos seus atentados, porém, como a organização possuía conexões com o governo e agências policiais, foi necessário adotar métodos não convencionais para desmascarar a organização supremacista.

    Kennedy infiltrado no grupo supremacista da Ku Klux Klan.

    No mesmo período, os roteiristas de The Adventure of Superman estavam a procura de novas ideais para vilões, algo que trouxesse um ar original ao show, que já havia utilizado cientistas alemães, ditadores estrangeiros e agentes nazistas. Foi então que os produtores pensaram em abordar questões sociais contemporâneas como o racismo e antissemitismo no programa. Um assunto bastante intensificado na época, por conta do recente fim da Segunda Guerra e as muitas histórias sobre organizações racistas e incitadoras de ódio na imprensa de Nova York.

    A ideia foi rapidamente aprovada, com os produtores visando estabelecer um novo padrão de programação educacional, algo que geraria uma estrondosa publicidade positiva para o programa e seus patrocinadores, podendo até mesmo receber o apoio do crescente movimento de pais, professores e psicólogos que protestavam contra a violência em programas de rádio infantil na época.

    E foi nessa busca por novas historias que surgiu Kennedy. Ele abordou os produtores com a ideia, defendendo que o programa infantil de rádio poderia mostrar a uma geração de jovens os perigos do preconceito. Os escritores acharam a história sensacional e transformaram ela em uma minissérie de 16 partes intitulada Clan of the Fiery Cross (ou “O Clã da Cruz Ardente”, em livre tradução), que foi transmitida entre os dias 10 de junho de 1946 a 01 de julho de 1946.

    Na história, Superman precisa proteger o jovem Tommy Lee, amigo de Jimmy Olsen e novo membro do time de basebol Unity House, e seu pai doutor Wan Lee, dois sino-americanos, do ódio da Clã da Cruz Ardente e do eu temido líder Grand Scorpion, que tinha como objetivo limpar o país daqueles que não são “Verdadeiros Americanos“.

    O que aconteceu depois?

    Com cerca de 4,5 milhões de ouvintes, os líderes da Klan denunciaram o show e pediram um boicote aos produtos da Kellogg (principal patrocinadora do programa). No entanto, o arco da história ganhou avaliações espetaculares, tornando o programa de rádio infantil mais bem avaliado e com a empresa de alimentos mantendo o seu apoio. Duas semanas depois da transmissão, o recrutamento da KKK caiu a zero.

    Kennedy se tornou o inimigo nº 1, com o líder da Klan oferecendo uma recompensa de US $1.000 o quilo pela sua captura. Ele conseguiu escapar até o ano de 1951, quando foi testemunhar contra a Klan diante de um grande júri federal que investigava ataques a bomba contra centros negros, católicos e judeus. Ele é autor de 10 livros, se casou sete vezes e foi um escritor ativo até a sua morte, em 27 de agosto de 2011, aos 94 anos.

    Superman Esmaga a Klan

    Baseando-se nessa história, em 2019, a dupla Gene Luen Yang e Gurihiru foi responsável pela criação da HQ ‘Superman Esmaga a Klan’, que reimagina a trama original do programa de rádio incorporando novos elementos a história, principalmente quanto ao papel do Superman e sua relação com o preconceito racial.

    A HQ foi lançada por meio do selo DC Teen, em 2019, vencendo o prêmio de Melhor Livro Infantil no Harvey Awards 2020.

    Detalhes da tecnologia de cenários usada em ‘The Batman’ são revelados

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    Com a chegada de The Batman nas plataformas de digitais, também foi divulgado um vídeo de bastidores, que relata minuciosamente o trabalho não só do diretor Matt Reeves, mas também de toda a equipe para entregar um filme de alta qualidade, que muitos viram nas telas de cinema.

    E, falando em telas, um dos grandes destaques notado nos bastidores é a nova tecnologia usada pela produção para substituir a clássica tela verde na construção dos cenários góticos e vivos da icônica cidade de Gotham.

    Conheçam o Volume

    Em 2019, a Industrial Light & Magic (ILM), empresa de efeitos visuais criada pelo diretor George Lucas, em 1975, apresentou uma ferramenta revolucionária, chamada O Volume, uma espécie de arena formada por monitores de LED que renderiza as paisagens e cenários fictícios em tempo real e permite uma interação mais natural dos atores com o ambiente. Atualmente, o uso da famosa tela verde chroma key é popular, mas nem sempre consegue passar o realismo para as telas.

    Como ele funciona?

    A tecnologia foi desenvolvida especificamente para a série O Mandaloriano, derivado da franquia Star Wars para o serviço de streaming do Disney+. Funcionando como um palco circular de 6 metros de altura e 23 metros de diâmetro que, em parceria com a EpicGames, utilizou o software do programa Unreal Engine, que facilita o design de jogos e virou uma peça importante para a criação de conteúdo 3D em várias plataformas. Essa tecnologia já foi usada anteriormente na criação de cenários de jogos como Street Fighter V, Kingdom Hearts 3 e Days Gone.

    Segundo Richard Bluff, o supervisor de efeitos visuais da série, a ideia era filmar em um pequeno palco com pequenos conjuntos físicos que pudessem ser colocados e retirados com bastante rapidez e, em seguida, estender esses conjuntos na parede de LED.

    A inovação da tecnologia não se limita em apenas criar imagens geradas ao vivo em 3D fotorrealista por GPUs (Graphics Processing Units, ou unidades de processamento gráfico) potentes, mas em fazer ambientes que são diretamente afetados pelos movimentos de câmera. Se a câmera se mover para a direita, a imagem se altera como se fosse uma cena real.

    O uso do Volume nos bastidores de The Batman

    A renderização e manipulação em tempo real dos ambientes em tela são feitas por uma equipe de elite de artistas de efeitos visuais e engenheiros da ILM (Industrial Light & Magic), conhecida como Brain Bar. Com isso, a equipe de filmagem não se torna refém de fatores climáticos das locações, alterando a iluminação e elementos do cenário com completa liberdade, facilitando, e muito o trabalho dos diretores de fotografia.

    Futuro da tecnologia

    Apesar de revolucionária, a tecnologia do Volume ainda é pouco utilizada em Hollywood. Alguns projetos como os futuros filmes do MCU, Thor: Amor e Trovão e Homem-Formiga e Vespa: Quantumania, além da adaptação da saga Percy Jackson, para o Disney+ fazem uso da tecnologia.

    Ainda é bastante cedo para especular o verdadeiro potencial da nova ferramenta. Já existindo interesse em evoluir ela para a criação de personagens e não somente de cenários.

    The Batman, e seu conteúdo adicional, já estão disponíveis no serviço de streaming da HBO Max.

    Connor Hawke será confirmado como assexual, no título DC Pride 2022

    Para a felicidade dos fãs que vibraram com a chegada de cada vez mais heróis abertamente queer na editora, mais um personagem irá se juntar comunidade LGBTQIA+. Connor Hawke, o filho e sucessor do Arqueiro Verde, se assumirá oficialmente como assexual, no título DC Pride 2022. (via: THEM.)

    A oficialização do personagem acontecerá em Think of Me, uma história de oito páginas do trio Ro Stein, Ted Brandt e o letrista Frank Cvetkovic, que fará parte da antologia DC Pride 2022, que mostrará Connor tentando frustrar os planos do nefasto esquema de controle mental do vilão Music Meister, enquanto compõe uma carta de despedida para sua mãe.

    Criado em 1994, por Kelley Puckett e Jim Aparo, Connor é filho de Oliver Queen e Sandra Hawke, vivendo desde pequeno em um monastério e se tornando um exímio especialista em artes marciais, já tomando para si o manto de Arqueiro Verde quando seu pai foi dado como morto.

    A assexualidade do personagem já era uma interpretação feita por muitos fãs do herói, devido ao seu supremo desinteresse em qualquer contato sexual e confusão total pelo comportamento alossexual, algo que por muitos anos foi justificado por sua criação como um monge.

    Na história, Connor usa tampões de ouvido de alta tecnologia, fornecidos pelo seu mais novo grande amigo Damian Wayne, para bloquear o canto hipnótico de Meister, que está controlando o elenco e o público em uma ópera. Servindo como uma metáfora para a sua desconexão com os alossexuais, isso acaba formando o núcleo emocional de sua carta, que é escrita em painéis enquanto ele luta contra o vilão.

    Além de Connor, outros grandes destaques já confirmados na antologia são a história escrita pela atriz Nicole Maines (Supergirl), sobre a heroína trans, Sonhadora, e um ensaio pessoal do lendário dublador do Batman, Kevin Conroy, que se assumiu gay em 2016.

    DC Pride 2022 tem previsão de lançamento para o dia 31 de maio, nos EUA.

    Leslie Grace descreve “Batgirl” como uma história de investigação

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    Em recente entrevista, a atriz Leslie Grace, Barbara Gordon/ Batgirl, deu alguns detalhes sobre a produção da HBO Max, principalmente sobre o personagem do ator Jacob Scipio e sobre o que os fãs podem esperar de seu papel.

    Jacob Scipio

    Leslie confirmou que Scipio interpretará o chefe da máfia Anthony Bressi. Criado por Chuck Dixon e Graham Nolan, Anthony “Tough Tony” Bressi apareceu pela primeira vez na DC Comics em Robin III: Cry of the Huntress #1 de 1992.

    Anthony Bressi

    No início de março de 2022, Scipio deu mais detalhes sobre seu papel que, na época, ainda era um mistério desde sua escalação em outubro de 2021. O ator de “Bad Boys For Life” declarou o seguinte: “Posso dizer que meu personagem está nos quadrinhos. Ele quer fazer de Gotham um lugar melhor. E ele está em uma situação com a Batgirl. Vamos apenas dizer isso.”

    A atriz também falou sobre a jornada de sua personagem. Mesmo sem revelar muito, ela provocou o que os fãs podem esperar de sua iteração de Barbara Gordon, também conhecida como “Babs”, em um filme que ela descreve como como uma história de investigação.

    “Vou dizer que uma das minhas coisas favoritas sobre nosso roteiro e o coração do nosso filme é que você consegue ver Babs e esse alter-ego que ela convoca, Batgirl, vacilar entre as nuances da vida e o bom e o ruim e que há muito no meio. No final das contas, em Gotham, então sempre tem um caso, certo? É como uma história investigativa, é uma história de detetive, então ela tem um caso que a leva a essas situações malucas.”

    “Não há muitas nuances em seu pensamento no início da história e ela se envolve em muitas dessas situações complicadas e tem que descobrir muito sobre partes de si mesma para sair delas. Então, você a verá crescer a partir desse tipo de perspectiva do mundo e eu realmente amo isso. É como todos os seus super-heróis favoritos, você pode ver sua história de origem. Você consegue vê-los amadurecer.”

    “Batgirl” contará com direção de Adil El Arbi e Bilall Fallah (Bad Boys for Life) e roteiro de Christina Hodson, responsável por “Aves de Rapina” e “The Flash”, com Kristin Burr como produtora.

    [Via: CBR e ScreenRant].

    Revelada a dupla de atores que irão estrelar o filme dos Super-Gêmeos, para a HBO Max

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    Os atores KJ Apa (Riverdale) e Isabel May (1883) foram escalados como os protagonistas do filme em live-action dos Super-Gêmeos, para a HBO Max. (Via: DEADLINE)

    A dupla de atores irão interpretar Zan (KJ Apa) e Jayna (Isabel May), irmãos polimorfos vindos do planeta Exxor que tem suas habilidades ativadas após entrarem em contato e dizerem a frase “Super Gêmeos: Ativar!”. Com Jayna podendo se transforma em qualquer ser do reino animal e Zan transmutando seu corpo para a forma d’água em seus diversos estados.

    Super-Gêmeos contará com direção e roteiro de Adam Sztykiel (SCOOBY! e Adão Negro) e produção de Marty Bowen e Wyck Godfrey (Love, Simon).

    A produção ainda não possui previsão de estreia, tendo suas filmagens programadas para começar ainda neste inverno, na cidade de Atlanta.

    10 HQ’s imperdíveis da DC Comics que merecem a sua atenção!

    Quando falamos de quadrinhos marcantes da DC Comics, a lista é vasta, tanto em números quanto em possibilidades já antes exploradas ao longo de seus mais de 80 anos de existência. Contudo, é bastante comum a intensa repetição de títulos específicos, que sim merecem os reconhecimentos que possuem mas, impede que o público entre em contato com outras produções que também são dignas dos holofotes.

    Na lista a seguir iremos trazer algumas historias extraordinárias da editora, que podem não ser tão abertamente comentadas, porém carregam em si uma qualidade sem igual. Confira:

    Batman: Ego

    Não existe na DC um herói com um catálogo de histórias tão variadas e inspiradoras como o Batman. O Cavaleiro das Trevas foi bastante agraciado com títulos que só podem ser definidos como históricos. Todavia, um gibi em específico acabou ganhando uma atenção especial nesses últimos tempos.

    Lançada nos anos 2000, Ego é um quadrinho concebido pelo artista vencedor do prêmio Eisner, Darwyn Cooke, que se propõem a discutir a psique de Bruce Wayne e sua relação com o fardo que se auto impôs, assim como a relação quase simbiótica entre o Batman e a corrupta cidade de Gotham City, questionando seus métodos e o impacto que o símbolo do morcego tem para aqueles que jurou proteger.

    A obra é considerada uma das melhores interpretações do cruzado encapuzado, sendo, inclusive, usado como base para o filme The Batman, de Matt Reeves.

    Leia aqui uma analise mais aprofundada do título.

    Os Livros da Magia

    Neil Gaiman é um verdadeiro mago da literatura, sendo o responsável pela criação de inúmeros de clássicos modernos, tornando suas palavras uma extensão do potencial da imaginação humana. Na DC, o autor foi o responsável por gibis impecáveis como Orquídea Negra e, obviamente, Sadman. Mas, não são deles que iremos falar hoje.

    Lançados entre 1990 e 1991 no falecido selo Vertigo, Os Livros da Magia narra a jornada de Timothy Hunter, um garoto comum de treze anos que descobre ter o potencial de ser o maior e mais poderoso mago do universo. A minissérie explora até os mais remotos cantos do universo mágico da DC, indo desde o deslumbrante reino do Sonhar até o fim dos tempos, com o intuito de mostrar ao jovem bruxo os caminhos e destinos que ele poderá trilhar.

    O quadrinho também é recheado dos mais diversos rostos adorados do universo místico da DC, como Zatanna, Etrigan, Madame Xanadu, Constantine e até mesmo a amada perpétua Morte.

    Leia aqui uma análise mais detalhada da minissérie.

    Strange Adventures – Tom King

    Tom King vem honrando seu nome e entregado trabalhos primorosos nesses últimos anos, especialmente na DC. Conhecido por colocar o dedo na ferida do lúdico mito dos “super-heróis” e ir fundo em suas mais diversas camadas, algo presente em seus inúmeros títulos, mas que acaba ganhando um novo patamar em Strange Adventures.

    O personagem da vez aqui é Adam Strange, que se tornou um herói ao defender o planeta Hann da raça de genocidas pikkts no passado, mas agora se encontra no centro de uma investigação sobre seus possíveis crimes de guerra.

    A trama se divide em duas linhas cronológicas, uma no passado com Adam precisando unir as tribos de Hann na batalha contra os pikkts, desenhada por Evan “Doc” Shaner; e outra no presente, desenhada por Mitch Gerards, com o aparecimento de acusações que mancham sua imagem de herói e o leva em uma investigação, encabeçada pelo Senhor Incrível.

    A minissérie foi lançada em 2020, pelo selo DC Black Label, substituto do antigo selo Vertigo.

    Superman Esmaga a Klan

    Superman é o herói primordial. Sendo ele mais rápido que uma bala, mais potente que uma locomotiva e capaz de saltar prédios com um só pulo. Contudo, as suas melhores histórias são aquelas que entendem seu real superpoder, a inspiração.

    Sendo um lançamento do selo DC Teen, Esmaga a Klan possui uma narrativa até simples, mas recheada de nuances que não só a torna genial, como também um clássico contemporâneo necessário. Na trama, os irmãos Roberta e Tommy se mudam com a sua família de Chinatown para Metrópolis. E, entre todos os problemas da adaptação, a família precisa enfrentar um inimigo sem escrúpulos, o preconceito. Perpetuado pelo grupo supremacista, aqui chamado de Klan da cruz em Chamas, vemos Lois Lane e Clark Kent investigando as reais motivações do grupo para por um fim em sua onda de ódio.

    Vale destacar todo o arco do Superman na história, que também precisa lidar com o fato de ser um forasteiro nesse mundo, tendo medo de ser visto como o “outro” e colocado no lugar de ameaça, algo tão internalizado que o limita de atingir seu verdadeiro potencial.

    A história é baseada no seguimento do antigo programa de rádio do Superman, intitulado Clan of The Fiery Cross, transmitido em 1946 e usado na época como forma de denunciar o crescente número de células da Ku Klux Klan, nos EUA.

    Contando com um roteiro impecável de Gene Luen Yang e Gurihiru, a HQ venceu o prêmio de Melhor Livro Infantil no Harvey Awards 2020.

    Harley Quinn: Breaking Glass

    Arlequina pode ter surgido como uma mera ajudante, mas foi ganhando seu espaço e hoje é um dos maiores pilares da DC Comics, se tornando inclusive a protagonista de diversos títulos aclamados que merecem sim seu lugar ao sol.

    Nesta trama acompanhamos a jovem Harleen, que vive em um apartamento em cima de um cabaré karaokê de uma drag queen chamada Mama, na área pobre de Gotham e devendo escolher entre sua amiga Ivy ou o perverso Coringa para salvar seu bairro da gentrificação.

    A HQ foi lançada pelo selo DC Ink, focada em jovens adultos, com artes de Steve Pugh e roteiro de Mariko Tamaki, que venceu o prêmio Eisner na categoria de Melhor Escritor (a).

    You Brought Me The Ocean: An Aqualad Graphic Novel

    Um quadrinho que ganhou destaque da mídia após o anúncio da série do Aqualad na HBO Max foi o romance gráfico do autor Alex Sanchez. Descrito como uma história de um “peixe fora d’água”, vemos um jovem Jackson “Jake” Hyde lidando com seus próprios medos e inseguranças, enquanto aprende sobre sua verdadeira natureza.

    Não esperem combates épicos aqui, mas sim uma trama de amadurecimento. Tendo bastante cuidado em abordar questões inerentes a comunidade LGBTQIA+ com extrema sensibilidade, além de, claro, estar submersa na aquarela de cores e traços suaves da ilustradora francesa Julie Maroh.

    A Outra História do Universo DC

    A DC Comics é a casa de alguns dos maiores heróis da cultura pop, contudo, muitos personagens acabam sendo apagados ou subutilizados com o passar dos anos, em especial alguns que fazem parte de grupos minoritários.

    Pensando nisso, em 2021, foi lançada a minissérie ‘A Outra História da DC’, que narra momentos chaves da editora no ponto de vista de super-heróis que, embora bem conhecidos em certos círculos, foram históricamente marginalizados tanto nas páginas quanto no mundo real. O título tem o roteiro de John Ridley, artes de Giuseppe Camuncoli e cores de Andrea Cucchi.

    O especial foi dividido em cinco edições, com o primeiro volume estrelado por: Raio Negro, sua filha Anissa (Tormenta), Katana, Renee Montoya (Questão) e o casal Karen (Bumblebee) e Mal Duncan.

    DC: Odisseia Cósmica

    Uma das maiores e mais injustamente mal comentadas sagas da DC é Odisseia Cósmica, que reuniu nos anos 80 dois grandes nomes da história dos quadrinhos, com Jim Starlin, assumindo o roteiro, e com artes do lendário Mike Mignola, o criador de Hellboy.

    Na trama, vemos a aliança improvável entre Darkseid e o Pai Celestial para deter o avanço da Força Anti-vida, que aqui é retratada como um ser senciente que ameaça todo o universo, precisando os mesmos reunirem um grupo diverso dos maiores heróis de seus respectivos mundos, como também da Terra.

    Apesar de pouco lembrada, a HQ consegue reunir com maestria todo o potencial cósmico da editora em uma história cheia de reviravoltas e momentos marcantes que até hoje repercutem na trama principal dos personagens.

    Sociedade da Justiça: A Era de Ouro

    Ao contrário do que muitos podem pensar, a Liga da Justiça não foi a primeira super equipe da DC. A Sociedade da Justiça foi um grupo nascido durante a ascensão dos quadrinhos, em uma época longínqua e inocente, conhecida como A Era de Ouro. Contudo, sua relevância foi eclipsada com o final da Segunda Guerra.

    Utilizando isso como base, em 1993, o roteirista James Robinson ao lado do ilustrador Paul Smith, decidiram contar sobre a queda desses ícones dos anos 40 em um deprimente processo de aposentadoria e adequação com seus novos status de “cidadãos comuns“, enquanto veem a ascensão democrática do fascismo nos Estados Unidos.

    Tendo como ponta pé inicial a chegada de um novo herói chamado Dínamo, que conquista o carinho do público e o apoio de políticos fascistas na época do macarthismo, ele tem objetivos e intenções mais sombrias do que qualquer um jamais sonhou, e apenas os homens mascarados da Era de Ouro podem detê-lo.

    A minissérie, dividida em quatro edições, foi lançada através do extinto selo Elseworlds, não fazendo parte da cronologia oficial do universo DC.

    DC: A Nova Fronteira

    Para finalizar a lista, temos uma obra idealizada pelo escritor e ilustrador Darwyn Cooke, que narra o momento de travessia entre a Era de Ouro e a Era de Prata dos quadrinhos.

    Com o fim da segunda guerra e o inicio das tenções causadas pela Guerra Fria, os heróis da Sociedade da Justiça se tornam vítimas da paranoia coletiva, virando inimigos ao olhos do grande público. Agora, restam apenas Superman e Mulher-Maravilha trabalhando para os EUA, com o Batman virando um fora da lei.

    E, nesse grande momento de incerteza, também acompanhamos o alvorecer de uma nova geração de mascarados, como Flash, Lanterna Verde e o Caçador de Marte, que precisam unir forças para derrotar uma entidade poderosa e antiga, conhecida apenas como o Centro.

    A minissérie utiliza de momentos históricos da vida real, bem como discursos e lutas sociais, contextualizando esses personagens em um ambiente hostil e carente de esperança, criando um contraste com os traços vintage e leves de Cooke. Algo que encanta aos olhos e emociona os leitores a cada nova página.

    Dividida em seis capítulos, o gibi só pode ser descrito como uma emocionante carta de amor aos lendários heróis desse universo. Não sendo atoa sua coleção de vitórias nos maiores prêmios do mundo dos quadrinhos (Eisner, Harvey, e Shuster).

    WB Discovery está considerando “revisar” os rumos da DC Entertainment

    Faz pouco mais de uma semana desde que a Discovery concluiu o negócio de US$ 43 bilhões pela aquisição da WarnerMedia, o que reuniu uma das maiores produtoras de conteúdo reality com uma das mais conhecidas marcas do entretenimento global sob o novo nome de Warner Bros. Discovery. David Zaslav será o CEO da companhia que surge dessa fusão e o novo mandatário tem considerado a ideia de transformar a DC em uma vertical de conteúdo, segundo apontaram diversas fontes à Variety.

    Esse movimento tem o potencial de afetar o desenvolvimento de filmes da DC na WB Pictures, as séries produzidas pela WB Television e todo o braço criativo das propriedades envolvidas com as produções da DC, tudo com o objetivo de ter os diferentes departamentos mais alinhados para maximizar o valor dos seus super-heróis.

    Antes mesmo da finalização do processo de fusão, Zaslav prospectou candidatos com experiência em criar e manter propriedades intelectuais que envolvessem megafilmes, com a meta de encontrar alguém para ser um líder criativo e estratégico na nova empreitada, em papel similar ao desempenhado por Kevin Feige na Marvel Studios. Uma dessas candidatas seria Emma Watts, ex-executiva da 20th Century Studios e da Paramount, mas não parece provável que seja ela a assumir esse papel. Uma das fontes afirmou à Variety que Zaslav estaria menos interessado em encontrar um líder criativo e mais envolvido na tarefa de contratar alguém com a experiência necessária para fazer todos os departamentos criativos da DC trabalharem de maneira mais harmoniosa.

    Ainda segundo fontes, o novo CEO acredita que o sucesso da fusão, que deixou a nova companhia com larga vantagem competitiva, fará com que não meçam esforços para destravar o potencial do universo de personagens da DC. Acredita-se que embora os lançamentos recentes tenham alcançado sucesso, com filmes como Aquaman e The Batman, ainda falta uma estratégia de marca que seja coerente. A Discovery trabalha com a ideia de que personagens de primeira prateleira, como o Superman, têm sido deixados de lado e precisam ser revitalizados. Também consideram que projetos independentes, como Coringa, são um exemplo de como personagens considerados coadjuvantes no cânone da DC podem e devem ser explorados, citando como paralelo a Arlequina, de Margot Robbie.

    A DC começou a explorar os caminhos para fazer com que seus grandes lançamentos do cinema impulsionem mais produção de conteúdo no streming, como o recente lançamento de Pacificador em um spin-off de Esquadrão Suicida, e a vindoura série inspirada no Pinguim de Colin Farrell e no departamento de polícia de Gotham. Ainda assim, a Discovery acredita que a DC deve fazer mais para aumentar o apelo de seus personagens, incluindo mais investimentos em games.

    Após as saídas de Jon Berg e Geoff Johns em 2018, a DC Filmes ficou sob o comando de Walter Hamada, tendo a partir deste momento uma maior consistência na recepção tanto da crítica, quanto do público. Hamada tem contrato com a DC Filmes até o fim de 2023 e pode ser uma peça importante no tabuleiro que o novo CEO da WB Discovery está montando.

    Por fim, uma das promessas de Zaslav para o conselho de administração e para os acionistas da empresa é encontrar, após o processo de fusão, US$3 bilhões em “sinergias”, o que indica a importância que a nova administração dará aos cortes de custos. Dessa forma, explorar o universo de personagens da DC pode ter papel importante no controle dos gastos, uma vez que a WB Discovery é a dona de toda sua propriedade intelectual.

    Via: [Variety]

    DMZ: Tão real quanto o que vivemos…

    Minisséries são significado de qualidade na mais recente história de seriados da DC, como a premiada Watchmen que nos prendeu em seus episódios empolgantes. Agora, em 2022, os produtores Robert Patino, Ava DuVernay e Paul Garnes trazem para o live action ‘DMZ’ ( ZMD como foi lançado no Brasil, escrita por Brian Wood e com arte de Riccardo Burchielli  entre 2005 e 2012 na extinta editora Vertigo.)

    Durante a produção, Ava dirigiu o primeiro episódio enquanto Ernest Dickerson os três seguintes. Temos no elenco Rosário Dawson que recentemente participou do seriado ‘O livro de Boba Fett’ além de Benjamin Bratt, Hoon Lee, Freddy Miyares, Jordan Preston Carter e Venus Ariel, ambientando uma história que traz além dos contextos políticos uma história sobre sobrevivência.

    A minissérie adapta um futuro distópico de uma outra guerra civil nos Estados Unidos que separa o país em duas nações diferentes,  tornando Manhattan uma zona desmilitarizada (DMZ) dominada por facções que lutam pelo controle da região.

    Em meio a tensão entre nações, está Alma Ortega, uma fugitiva dos dias de conflito que retorna a DMZ 8 anos após sua saída para encontrar o seu filho perdido. Lá, ela terá que enfrentar os perigos de andar pela região ao mesmo tempo que passa a conhecer mais do cenário político e social que se tornou o lugar. Concomitante a sua jornada, ela decide ajudar as pessoas.

    A maior virtude de DMZ é ser um seriado que destaca as minorias diante de um universo que está completamente polarizado. As gangues representando minorias como latinos, negros e asiáticos além de uma região liderada apenas por mulheres é uma excelente metáfora utilizada para pensarmos em nossa realidade, como as minorias vivem em uma DMZ social, seja na internet ou no convívio diário. Além desta representação, posso destacar que até mesmo a solução sugerindo uma união para se construir uma sociedade sem conflitos pode-se trazer como uma reflexão diária para se trabalhar, assim como o exercício da empatia e o diálogo em momentos delicados.

    A respeito das atuações, Rosário Dawson interpretando Alma “Zee” Ortega consegue entregar todas as questões que a sua personagem possui ao longo dos desdobramentos de sua jornada, assim como também o antagonista Paco, de Benjamin Bratt, que tem em seu discurso a não violência, mas utiliza da força para unificar as gangues sobre o seu domínio.

    E não apenas contextos políticos aborda DMZ, mas pequenas narrativas como das crianças Odi e Nico, interpretados respectivamente por Jordan Preston Carter e Venus Ariel, mostrando a dificuldade de se crescer em um ambiente tão hostil como a zona desmilitarizada, e ainda sim, a possibilidade de viverem aventuras em coisas simples como encontrar uma máquina de refrigerante. Além desta relação de amizade, Odi tem a elaboração do luto de seu avô e a sua conexão com Alma, formando uma amizade improvável neste lugar.A minissérie também nos fala sobre a forma que a violência muda as pessoas, como o líder de Chinatown, Wilson Lin (Hoon Lee); ele era um enfermeiro e amigo de Alma antes de ser o líder da região e, neste mesmo contexto, Skel o filho perdido da protagonista que se tornou o assassino particular de seu pai, Paco Delgado.

    A respeito dos pontos negativos, acredito que não ter abordado de forma mais ampla alguns pontos da narrativa, os apresentando de forma mais acelerada, cria pequenos furos no roteiro ou elementos sem explicação, pois indicam serem importantes como por exemplo a relação familiar de Alma, Paco e Skel ou Odi e seu avô, revelando assim mais da construção ou a deterioração destas relações, além de explorar mais o passado de Nico.

    O encerramento da série apesar de ser esperado deixa algumas perguntas em aberto, mas se torna satisfatório pelo desfecho dos personagens principais e a união de toda DMZ como uma única população.

    DMZ apesar de não ter sido tão bem divulgada como outras produções, ela esteve mesmo assim entre as 3 produções mais vistas do serviço HBO Max recentemente. Ela é uma minissérie que apresenta boas discussões a respeito de contextos atuais e uma ótima narrativa de um cenário pós apocalíptico.

    Nota: 40/52.

    Charlize Theron irá produzir uma série do Aqualad, para a HBO Max

    Uma série solo focada no Aqualad Jackson Hyde está em desenvolvimento pela HBO Max. (Via: Variety)

    O projeto usará como base o romance gráfico LGBTQIA+ You Brought Me the Ocean, escrita por Alex Sanchez e com artes da ilustradora francesa Julie Maroh. Na trama, Jackson é um “peixe fora d’água” no desértico Novo México, precisando lidar com sua estranha ligação com a água e uma forte atração pelo capitão de natação do ensino médio, Kenny Liu.

    Arte de Julie Maroh

    Jackson “Jake” Hyde apareceu pela primeira vez nos quadrinhos na edição número #4 da saga O Dia Mais Claro, sendo uma criação de Geoff Johns e do ilustrador brasileiro Ivan Reis. Sendo muito conhecido pela sua versão alternativa Kaldur’ahm, na animação Justiça Jovem.

    Atualmente, o personagem ocupa o posto de Aquaman principal do universo DC, após os eventos da HQ Aquaman: The Becoming.

    A atriz Charlize Theron (Atômica) será responsável pela produção executiva através de sua produtora, Denver and Delilah Films, em colaboração com AJ Dix, Beth Kono e Andrew Haas.

    Por hora, a produção ainda não possui uma previsão de estreia.