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    Mais que um filme, Adão Negro marca a retomada do Universo Estendido da DC nos cinemas

    Recebido de forma divisiva perante a crítica, Adão Negro chegou aos cinemas na última semana e marca, no momento de fechamento deste texto, 39% de aprovação no Rotten Tomatoes, nota 41/100 no Metacritic e 7,1/10 no IMDB. O mesmo não se pode dizer da recepção de boa parte dos fãs, representados por uma aprovação de 90% no mesmo Rotten Tomatoes. E essa observação diz muito a respeito do filme e para quem ele se destina; foi feito de um fã, para os fãs.

    Desde que foi anunciado como Adão Negro em 2007, muita coisa aconteceu, mas sem dúvidas The Rock teve muito tempo para pensar na história que gostaria de contar. Apesar do roteiro que deixa a desejar, cada cena de ação entregue pelo diretor Jaume Collet-Serra (A Órfã, Casa de Cera) parece arrancada de uma página de HQ e estampada na tela do cinema. Entretanto, para entender o papel que Adão Negro desempenha é preciso olhar para além do filme, compreender os bastidores do estúdio e, especialmente, a importância que sua estrela principal angariou dentro da Warner Bros. Discovery.

    Há alguns meses o mundo do entretenimento foi pego de surpresa com a chocante notícia do cancelamento de Batgirl, filme solo da heroína de Gotham que estrearia de forma exclusiva na HBO Max. O fato foi especialmente impactante pelo fato de o filme estar praticamente pronto para o lançamento.

    Muitas versões sobre o cancelamento foram contadas à época, inclusive o fato de que ele geraria uma economia milionária de impostos à empresa. Mas há algo mais profundo a ser analisado aí; embora inserido no universo compartilhado da editora, Batgirl claramente daria uma guinada, por exemplo trazendo de volta o Batman de Michael Keaton e apagando/ignorando a existência do Batman original deste universo, interpretado por Ben Affleck.

    A DC Filmes, à época ainda comandada por Walter Hamada, demonstrava pouco ou nenhum apreço à ideia original de universo compartilhado concebida por Zack Snyder, tendo gastado a maior parte da sua energia na produção de filmes independentes como Coringa e The Batman, que atingiram inegável sucesso de crítica e bilheteria.

    Adão Negro
    Walter Hamada deixou o comando da DC Filmes após Adão Negro.

    De toda forma, uma parcela relevante dos fãs nunca perdeu as esperanças de que os maiores heróis da Terra fossem outra vez se encontrar nas telonas, como fazem dia sim, outro também, nos gibis. E, ao que tudo indica, a nova direção do estúdio compartilha do mesmo sentimento.

    A fusão da Warner Bros. com a Discovery, que catapultou a figura de David Zaslav ao posto de CEO da nova companhia, marcou uma nova mudança de rumo nas produções da DC. Em praticamente todas as suas aparições públicas, Zaslav comenta sobre o potencial das produções da DC e, especialmente, como esse potencial tem sido desperdiçado nos últimos anos. Muito tem sido feito, de maneira silenciosa ou com estardalhaço, para mudar essa situação; o cancelamento de Batgirl e outras produções, além da transformação da DC Filmes em um estúdio independente, comandado por um(a) arquiteto(a) ainda a ser definido(a), são apenas algumas delas.

    Todos que já tenham assistido Adão Negro conseguem compreender claramente que este é um filme que não nega suas origens e sabe exatamente em qual local do tempo e espaço está colocado, não deixando restar quaisquer dúvidas que atualmente existem sim planos de se retomar o Universo Estendido da DC nos cinemas.

    O filme de The Rock vai além do mero aproveitamento de personagens previamente estabelecidos, como fez Aves de Rapina, e muito além do fan service gratuito de Shazam!, que faz discretos acenos à existência de outros heróis na mesma realidade e apresenta um folclórico Superman-sem-cabeça na cena pós-créditos. Adão Negro não apenas introduz novos personagens ao Universo DC dos cinemas, além do personagem-título, mas apresenta também uma nova super-equipe e demonstra que dentro deste vasto multiverso há muito que ainda não vimos, tanto no passado, quanto no futuro.

     

    ATENÇÃO: A partir deste ponto o texto contém spoilers de Adão Negro.

     

    Há todo um atual ecossistema que permitiu que Adão Negro existisse como peça deste tabuleiro tal como é; uma delas é a reoganização societária da Warner Bros. Discovery sob o guarda-chuva de David Zaslav, que já comentei. A segunda é, inegavelmente, o papel de Dwayne Johnson na atual conjuntura do estúdio, que parece ir além de dar vida ao protagonista do longa e que mergulha nos bastidores das produções. Isso mesmo, das produções, plural, pois se engana quem imagina que The Rock vai deixar a influência que construiu dentro do estúdio escapar por entre os dedos depois de conseguir o que muitos achavam ser impossível: retirar o Superman de Henry Cavill de uma longa estadia na geladeira.

    Durante toda a produção e divulgação do filme, Dwayne Johnson nunca perdeu a oportunidade de dizer que a “hierarquia de poder do Universo DC estava prestes a mudar”, o que acabou virando piada tantas vezes foi repetido. Se enganaram aqueles que pensaram que o astro se referia apenas ao mundo fictício das telonas.

    Elijah Rashad Reed entra para o elenco de Patrulha do Destino

    Patrulha do Destino ganha um novo aliado!

    Expandindo cada vez mais o elenco auxiliar, os patrulheiros agora com o reforço de Elijah Rashad Reed (This is Us) em um papel recorrente na quarta temporada. (Via: Deadline)

    Patrulha do Destino
    Elijah Rashad Reed será Deric na quarta temporada de Patrulha do Destino

    Rashad interpretará Deric, “um brilhante professor de robótica voltado para a comunidade que é inesperadamente puxado para a vida muito diferente de seu ex-melhor amigo, Vic Stone (Joivan Wade).”

    Confira a sinopse do quarto ano da produção:

    “A Patrulha do Destino viaja inesperadamente pro futuro, encontrando uma surpresa nada agradável. Encarando sua morte eminente, a equipe deve decidir de uma vez por todas o que é mais importante: sua própria felicidade ou o destino do mundo?”

    Patrulha do Destino retorna com dois novos episódios dia 8 de dezembro, com mais episódios para ir ao ar uma vez por semana até 5 de janeiro.

    Adão Negro: O 1° filme da nova fase da DC

    A hierarquia de poder na DC estava para mudar e no último dia 20 de outubro finalmente chegou aos cinemas Adão Negro, filme dirigido por Jaume Collet-Serra conhecido por títulos como ‘A Orfã’ e Jungle Cruise.

    Adão Negro demorou mais de uma década entre o anúncio do filme/ator até o seu lançamento. A produção ainda sofreu com alguns adiamentos após o anúncio da sua data oficial, aumentando a expectativa sobre o que seria apresentado no filme.

    O mais novo capítulo do universo DC é protagonizado por Dwayne Johnson, o The Rock, no papel do personagem título além de Aldis Hodge ( Gavião Negro), Pierce Brosnan ( Senhor Destino), Quintessa Swyndell ( Ciclone), Noah Centineo (Esmaga Atomo), Sarah Shahi ( Adriana), Bodhi Sabongui ( Amon) e a participação de Viola Davis como Amanda Waller.

    A história conta sobre o despertar do Adão Negro em Kahndaq, cinco mil anos após ser aprisionado pelos conselho dos magos cujo o último sobrevivente daria seus poderes a Billy Batson, o Shazam, e atualmente a presença na Intergang causa sofrimento a população em uma busca pela coroa de Sabbac um artefato capaz de dar poder ilimitado ao seu usuário.

    Se fosse possível definir este filme em apenas uma palavra eu diria frenético, pois a ação ocorre ao longo de todo o filme, porém essa constante exposição não é monótona definindo o tom aventuresco da narrativa.

    The Rock entrega uma atuação muito acima do que naturalmente conhecemos do ator, abandonando alguns recursos que se tornaram a sua marca registrada e trazendo uma interpretação que mostra o seu conhecimento do personagem quanto seu carinho pelo mesmo.

    Pôster oficial de Adão Negro o mais novo capítulo do DCUA existência da Sociedade da Justiça é um componente que torna o filme mais empolgante, principalmente pelo financeiramente bem afortunado (para a inconformidade de alguns)  Gavião Negro de Aldis Hodge e o Senhor Destino de Pierce Brosnan se tornando ótimos personagens de apoio quando se precisa ir para outros núcleos mostrando que os olhos do mundo estão sob Kahndaq.

    Mesmo não sendo tão vitais para a trama, as participações de Ciclone e Esmaga Átomo são interessantes pela dinâmica de formação de equipe apresentada durante o filme, como uma segunda geração da Sociedade, além de trazerem cenas divertidas pelo ótimo entrosamento dos atores. A participação de Amanda Waller na trama se torna a confirmação que o longa faz parte do mesmo universo das produções recentes do DCU, além da responsável pela força tarefa X também temos a presença de Emilia Harcourt (Jennifer Holland) da série Pacificador.

    Apesar de ser um filme fortemente direcionado ao entretenimento são apresentadas algumas questões mais profundas que podemos trazer reflexões sobre a nossa realidade, como a situação política de Kahndaq trazida na perspectiva de Amon e sua mãe Adriana. O vilão principal do filme apesar de ocultado por boa parte da trama serve para cumprir a função de grande batalha final que o roteiro nos prepara, apesar de tecnicamente ser um dos pontos negativos do filme que tem excelentes efeitos visuais.

    A cena pós-créditos se torna um brinde para um espectador que se divertiu após as duas horas de um filme empolgante como é Adão Negro. Apesar de noticiado em diversos canais a presença especial que ocorre não tira a esperança de mais coisas interessantes surgirem neste momento do DCU. Esta combinação de um filme mais divertido, porém, ainda tem os pés no chão para se levar a sério em algumas questões. Acredito que seja a “fórmula” que o DCU encontrou para manter a sua sobrevivência e abranger um público mais amplo.

    Adão Negro consegue ser a perfeita diversão para todos os públicos com uma aventura frenética cheia de uma avalanche de emoções com momentos sérios e divertidos, gerando uma boa impressão do que pode ser o futuro deste universo compartilhado da editora.

    Nota: 50/52.

    James Gunn e Peter Safran foram escolhidos como os novos líderes do DC Studios

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    A hierarquia da DC realmente mudou!

    Em uma decisão surpreendente, o cineasta James Gunn (O Esquadrão Suicida) e o produtor Peter Safran foram escolhidos para liderar as divisões de cinema, TV e animação da DC como co-presidentes e co-CEOs da DC Studios, uma divisão recém-formada da Warner Bros. Filmes. (Via: THR)

    James Gunn e Peter Safran são os novos líderes da DC Studios

    Gunn se concentrará no lado criativo, enquanto Safran se concentrará no lado comercial do estúdio, agindo como produtores e se reportando diretamente ao CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav. Como também trabalhando em colaboração com os chefes da Warner Bros. Filmes, De Luca e Pamela Abdy.

    Em comunicado oficial, a nova dupla de co-presidentes afirma:

    “Estamos ansiosos para colaborar com os escritores, diretores e atores mais talentosos do mundo para criar um universo integrado e multifacetado que ainda permita a expressão individual dos artistas envolvidos. Nosso compromisso com Superman, Batman, Mulher Maravilha, Aquaman, Arlequina e o resto do elenco de personagens da DC só é igualado por nosso compromisso com a maravilha da possibilidade humana que esses personagens representam. Estamos empolgados em revigorar a experiência teatral em todo o mundo enquanto contamos algumas das maiores, mais belas e grandiosas histórias já contadas.”

    Segundo as informações, a DC manterá a postura de produção de filmes ambientados em universos singulares. Contudo, projetos como Joker 2: Folie à Deux de Todd Phillips ficará sob a alçada De Luca e Abdy, enquanto os projetos do cineasta Matt Reeves se encontram num terreno ainda incerto.

    Embora já existissem conversas de encontrar um líder executivo ao estilo “Kevin Feige” fosse a proposta inicial, o estúdio agora explora a possibilidade de emular o modelo Pixar, na qual produtores e cineastas trabalham como produtores executivos. Algo nunca antes feito no campo de live-actions.

    Neil Gaiman comemora o início das filmagens de Dead Boy Detectives

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    Dead Boy Detectives recebem a benção do pai.

    Nesta última sexta-feira, dia 24, o produtor Steve Yockey confirmou através de suas redes sociais o início das filmagens da primeira temporada de Dead Boy Detectives, recebendo inclusive o selinho de aprovação do próprio Neil Gaiman. Confira:

    “É tão bom. Quero dizer, é realmente muito bom. Eu já assisti ao piloto. E li os roteiros. É muito bom. (Vocês vão ter que confiar em mim)”.

    Criada por Neil Gaiman, os jovens detetives sobrenaturais fizeram sua primeira aparição na edição de número #25 da HQ Sandman, em 1997, durante o arco “Estação das Brumas”. No título, era mostrado o jovem Charles, que durante a época de Natal é atormentado por um grupo de colegas e acaba falecendo em sua escola. Agora morto, Charles conhece um outro fantasma que fica perambulando no local, Edwin, que depois de ficar 75 anos no inferno, consegue escapar e retornar para seu antigo colégio.

    Crystal Palace, a integrante viva da equipe, só veio dá as caras em 2014, criada por Toby LittMark Buckingham. Uma jovem medium e filha de artistas de fama global, possuindo conexões com o mistério reino fantasma netherland.

    A série sobrenatural será protagonizada por George Rexstrew como Edwin Paine, Jayden Revri como Charles Rowland e Kassius Nelson como Crystal Palace.

    Dead Boy Detectives
    George Rexstrew (Edwin Paine), Jayden Revri (Charles Rowland) e Kassius Nelson (Crystal Palace)

    Dead Boy Detectives é uma produção original da HBO Max e ainda não possuí previsão de estréia.

    [Crítica] Stargirl Frenemies: 03×06 – The Betrayal / 03×07 – Infinity Inc. Part One

    Stargirl é um manto para poucos.

    Críticas sempre serão parciais, não importa quanto os autores tentem dizer o contrário. Analisar algo vai de encontro com gostos e repertório individual, sendo nada mais que um caldo de ideais sobre determinado produto, como um suco. Dito isso, Yolanda definitivamente não está me descendo.

    Não é de agora que nossa pantera do rabo preso se mostra no centro de um linear moral, ainda mais por conta de sua base religiosa e pais controladores. Yolanda sempre foi uma maniqueísta hipócrita, com um sermão na ponta da língua e garras a mostra. A minha questão nesta temporada em específico é como sua natureza vem ficando cada vez mais soberba, agindo com base no rancor e alimentado mais conflitos do que resolvendo em si. E o pior, tendo Rick ao seu lado, que apesar de não estar bebendo da mesma fonte estar a um passo de se afogar com a mesma linha de pensamento.

    Adolescentes são assim, e por mais que a antipatia seja inevitável, não deixa de ser coerente com o que já havia sido previamente mostrado dos personagens. Ainda mais num ano onde conflitos entre aqueles que deveriam ser aliados parecem ser os reais motores da trama, roubando talvez o papel que antes estava nas mãos de sua protagonista, que agora experimenta o mais normal que sua vida pode lhe proporcionar, em uma subtrama romântica que vêm sendo usada com parcimônia o bastante para não se tornar um empecilho, e dando dicas de conflitos inevitáveis. (Ainda mais se depender da vovó noel de direita)

    Todos esses conflitos acabam por tendo como centro a presença de Cindy, que além de estar trabalhando arduamente em sua cura também encontra tempo para iludir corações do núcleo mais carismático da série. Se até então os personagens centrais haviam agido por raiva, amor ou rancor, aqui a patricinha de escamas é movida pelo medo de sua própria monstruosidade, demonstrando receio da reação alheia até em momentos de crise maior.

    Falando em medo, Beth é outra que cada vez mais se isola de sua base, neste caso familiares, por medo das consequências que seus atos heróicos podem causar. Recebendo uma atenção e, principalmente, agência em meio a tanto caos que, como já havia mencionado antes, chega a ser gratificante. Descobrindo a existência de uma ameaça ainda maior a espreita, que agora parece disposta a mostrar sua “face“.

    Titulo: Stargirl: Frenemies – 03×06 – Chapter Six: The Betrayal

    Direção: Lea Thompson

    Roteiro: Alfredo Septién

    Duração: 40:54 min.

    Nota: 3,5/5

    Stargirl Aminimigos
    Jennie finalmente reencontra seu irmão perdido, mas nada será como ela espera

    Stargirl, coaching da geração!

    Após episódios de suspense, chegou enfim o retorno de Sombra (Jonathan Cake) para alegrar o público com seu temperamento tão amistoso. E, como já suspeitado, junto dele temos também a volta da esquentada Jennie (Ysa Penarejo), criando uma dupla ríspida que alegra a tela depois de tantas intenções de adolescentes egocêntricos.

    Mas antes, o episódio já começa sem muitos rodeios apresentando Todd (Tim Gabriel), o filho perdido de Alan Scott, o lanterna verde. Mostrando logo de cara o básico sobre o que precisamos saber sobre esse novo aliado em potencial, com direito a flashbacks, um gostinho de suas selvagens habilidades de umbracinese e o situando nas terríveis instalações do Sanatório Hex. Onde acontece o desastroso reencontro com sua irmã, que acaba por jogar seus salvadores no reino das sombras.

    Uma apresentação dinâmica e turva o bastante para não deixar claro se existe a possibilidade dele ser uma ameaça iminente. Minha única reclamação aqui foi a forma ambígua que a sexualidade do personagem foi mostradas, porém prós padrões da própria série é até perdoável, por hora.

    Mas voltando a trama principal, Beth (Anjelika Washington) continua mostrando ser a única que realmente trabalha na SdJ e causa um apagão na cidade com o intuito de destruí as câmeras implantadas pelo Sr. Bones (Keith David). No meio disso tivemos Rick agindo como um brutamontes sádico e Yolanda finalmente tendo seu primeiro momento de humanidade na temporada quando decidi enfrentar os abusos de sua mãe, que acaba por levando a heroína a saí de casa.

    Por fim, mas muito longe de ser menos importante, tivemos o primeiro desenvolvimento propriamente dito de Jakeem (Alkoya Brunson), que parece agora começar a entender a real natureza dos poderes de Thunderbolt, graças a ajuda de Zeek (King Orba), o melhor contador de histórias que se possa desejar.

    Após tantos panos quentes, chegou por fim a hora da virada da temporada. Tendo a primeira parte estabelecido bem as relações interpessoais da série para agora sim vermos os seu resultados nas ações que deverão ser exigidas para enfrentar uma ameaça maior que apenas a política de boa vizinhança.

    Titulo: Stargirl: Frenemies – 03×07 Chapter seven: The EvidenceInfinity Inc. Part One
    Direção: Glen Winter
    Roteiro: James Robinson 
    Duração: 38:26 min.

    Nota: 4,5/5

    DC prepara para 2023 uma grande mudança do Bane nos quadrinhos

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    A DC divulgou sua solicitação completa de lançamentos para janeiro de 2023 e com ela um primeiro vislumbre do próximo capítulo da série de one-shots “Batman – One Bad Day”, com destaque para o Bane.

    A coleção será uma série de histórias centradas em vilões e a edição de janeiro do próximo ano será focada no Bane. Com a publicação da nova edição, no entanto, a DC fará uma grande mudança no personagem enquanto avança para o futuro do vilão.

    Bane em Batman One Day.
    Bane em Batman One Day.

    O escritor de The Flash e Dark Crisis, Joshua Williamson, escreve a nova one shot que tem Howard Porter nas artes. De acordo com a solicitação, a série seguirá um Bane mais velho que luta todas as noites com homens em trajes de Batman por dinheiro. Ele acabará descobrindo que uma nova fonte de Veneno foi descoberta no mundo.

    Sinopse:

    Bane quebrou o Morcego – ele é um dos únicos vilões a derrotar verdadeiramente o Cavaleiro das Trevas – mas isso é tudo o que ele já realizou? Daqui a décadas, Bane é um lutador fracassado revivendo seus dias de glória no ringue, derrotando babacas vestidos como Batman todos os dias. Mas quando ele descobre que há uma nova fonte de Veneno no mundo, ele fará tudo o que puder para fechar a instalação de onde está vindo e garantir que ninguém tome aquilo que arruinou sua vida. Uma saga épica que se passa ao longo da vida de Bane, expandindo as esperanças, sonhos, arrependimentos e fracassos de um dos vilões mais lendários da DC, trazido a você pela icônica equipe criativa de Joshua Williamson (Dark Crisis on Infinite Earths, The Flash) e Howard Porter (The Flash, Liga da Justiça).

    Batman – One Bad Day: Bane #1 chegará às lojas de quadrinhos dos EUA em 17 de janeiro de 2023.

    Os quadrinhos anteriores da série ‘One Bad Day’ que foram publicados incluem Charada, Duas-Caras e Pinguim. Senhor-Frio está programado para estrear em novembro e Mulher-Gato chegando em dezembro.

    Via: [ComicBook].

    A Casa-grande do Gavião Negro

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    Casa-grande era o nome designado às grandes construções dos donos de terra no Brasil colonial. O que caracterizava bem o período era o fato de tais casas terem senzalas como parte importante da estrutura, mas o que isso tem a ver com o Gavião Negro?

    As senzalas eram a “moradia” dos escravos negros. O lugar era precário com nenhuma espécie de conforto, onde muitos escravos se amontoavam enquanto não estavam trabalhando, indo a missa (de forma involuntária) ou sendo espancados.

    Hoje a Casa-grande ainda existe em forma de preconceito. “Como que um cara negro negro [tem uma mansão]… Tipo, ele é o professor Xavier. Tem um quinjet. Não faz sentido, não encaixa na história.” Essas foram as falas do Youtuber Ricardo Rente enquanto estava comentando sobre o filme Adão Negro.

    O racismo não é velado. Como a maioria dos racistas nesse país, se sente à vontade para expressar o que muitos infelizmente chamam de opinião sem ter medo de punição. O que foi dito é um pensamento ainda tão presente em nossa sociedade.

    Gavião Negro Adão Negro.
    Gavião Negro Adão Negro.

    “Um cara negro” não pode ter uma mansão e tampouco ser rico. Não lhe é permitido. “Não faz sentido, não encaixa na história.” Algo entre esses absurdos proferidos pelo racista está certo. “Não encaixa na história” que um homem negro possa ser retratado como um homem rico e bem sucedido porquê as mídias construíram um ideário onde tais figuras sempre são brancas.

    Quem é o personagem mais rico dos quadrinhos? Dois nomes principais podem lhe vir à mente. Bruce Wayne e Tony Stark. O que ambos têm em comum? Homens brancos. Suas riquezas não são questionadas e como o exemplo do Professor Xavier citado pelo racista, é um ponto comum aceitar que pessoas brancas podem naturalmente ser retratadas como ricas, bem sucedidas.

    Porque negros não podem ser retratados da mesma forma? Primeiro, tudo começa com a escassez de personagens negros nas telas. Quantos heróis negros foram ao cinema até hoje? Pouquíssimo comparado com brancos. Quando personagens negros são a exceção e não algo naturalizado, cria se uma ideia abrupta de inferioridade.

    Segundo, o local permitido para negros na sociedade. Graças a escravidão, negros são condicionados a servir e os mesmos são desnaturalizados com uma série de preconceitos estúpidos. Negros não tem alma, são mais aptos fisicamente portanto, excelentes para o desempenho de atividades físicas, são só alguns dos argumentos usados para discriminar e promover a ideia de inferioridade.

    Terceiro, a desigualdade social promovida pela escravidão ainda impera. O reflexo numa sociedade desigual é o percentual elevado de negros com cargos e salários mais baixos ou presentes na linha de pobreza. Os racistas não enxergam tais desigualdades e ainda culpam a vítima retratando como preguiçosos ou coisas do tipo.

    Quarto, fogo nos racistas.

    Não sou otimista ao ponto de achar que o racismo deixará de existir, mas acredito prontamente na necessidade de mais e mais figuras diversas em posição de poder como deve ser naturalmente. Filmes, quadrinhos, séries, retratam a sociedade, entretanto essa “sociedade” é refletida pela ótica do autor. Por isso, necessitamos cada vez mais de personagens retratados sem a visão objeta do racismo que condicionam minorias em caixas.

    Os racistas estão por aí como baratas. Infelizmente não morrem tão fácil, mas o Gavião Negro chegou para tomar conta da Casa-grande

    Adão Negro | Produtores comentam planos para possível sequência

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    Adão Negro chegou para ficar!

    Em entrevista ao site ComicBook, os produtores do filme, Hiram Garcia e Beau Flynn, disseram que não esperam um intervalo grande para que Dwayne Johnson volte a vestir o manto do personagem.

    “Não se preocupe.”, disse Flynn. “Vai ser rápido.” 

    Garcia acrescentou “Não vai demorar muito. Posso te prometer isso. Nós sempre esperamos que o primeiro dominó a cair seja o mais fácil.” Ele finalmente acrescentou: “Vamos planejar rápido, com certeza”.

    “Vamos abrir a caixa mágica, teremos o roteiro pronto, bem rápido.”, concluiu Flynn. Mesmo com a declaração, não há até o momento nenhuma confirmação oficial sobre uma sequência de Adão Negro ou quando será lançada. 

    Dados os cronogramas de produção de Garcia, Flynn e The Rock, é difícil imaginar onde eles poderiam encaixar seu próximo projeto da DC Comics no cronograma.

    O filme ‘Adão Negro’ está em cartaz em todos os cinemas.

    Sequência de Coringa adiciona Harry Lawtey ao elenco

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    Novidade no elenco de Coringa 2!

    De acordo com o Deadline, o ator Harry Lawtey entrou para o elenco do filme sequência de Coringa, intitulado ‘Joker: Folie A Deux’. Seu papel é atualmente desconhecido, mas espera-se que o ator tenha uma grande participação. O ator é conhecido pelo papel de Robert Spearing na série Industry da HBO. Ele também apareceu em Magpie MurdersBenedictionThe Letter for the King e Marcella.

    Assim como no primeiro filme, Phillips dirigirá um roteiro de Scott Silver. A sequência também contará com o retorno de Zazie Beetz como Sophie Dumond.

    Lady Gaga está confirmada como Harley Quinn para estrelar a produção ao lado de Joaquin Phoenix, e o filme também contará com grandes nomes como Brendan Gleeson e Catherine Keener, além do diretor Todd Phillips de volta ao comando.

    O filme ainda não possui data de estreia.