Sem Batman e sem Superman, qual será o futuro do DCEU? É simples, ‘We Can Do it’!

    O ano de 2022 começou quente para os DCnautas. Com rumores de que o vindouro filme ‘The Flash’ irá apagar todo o trabalho feito por Zack Snyder no Universo Extendido DC, lê-se o “Snyderverso”, que conta com O Homem de Aço, Batman vs. Superman e Liga da Justiça de Zack Snyder, assistimos o fandom DCnauta pegar fogo e se dividir em grupos pró e contra a continuação do universo estabelecido por Snyder.

    Mas essa não é a questão em destaque aqui. Suponhamos que, de fato, tudo que já foi estabelecido no DCEU seja apagado, a pergunta que paira é: Sem Batman e sem Superman, o que será dos filmes da DC? O que dará dinheiro? O que atrairá o público? A resposta é simples. Chegou a vez da teoria base que Mrs. Marston utilizou para criar a Mulher-Maravilha, de que as mulheres são o futuro, ser posta em prática.

    Novo ano, novos tempos, nova realidade e nova direção, chegou a vez das mulheres. O DCEU pode até ficar sem um Bruce Wayne atuando como o Cavaleiro das Trevas ou sem Clark Kent cruzando os céus como um pássaro (ou um avião) azul, mas o DCEU com certeza não estará em falta de Morcegos para trazer justiça e de Supers pra trazer esperança.

    Sim, sim, o Batman saiu, o Cavill não voltou, o Keaton já tem 70, ó meu Deus, estão destruindo minha infância!!!

    Eu entendo o desagrado, e falando parcialmente, gostaria da continuação do Snyderverso, e não acho que este deveria ser apagado. Mas também não acho que a saída de Ben Affleck ou Henry Cavill de seus respectivos papéis seja o fim da DC nos cinemas e que essa estaria abrindo mão de explorar seus maiores personagens. Até porque o Batman e o Superman permanecem em destaque, vide The Batman, Superman & Lois, o projeto do Superman Negro, a vindoura animação do Superman e do Batman, etc…

    Agora, fica o questionamento: O que importa é mesmo um Batman e um Superman no “universo principal” da DC, ou que se tenha um Morcego e um Kryptoniano homens? Para essa escritora que vos fala, a substituição já parecia a solução mais plausível desde o anúncio de Sasha Calle, como Supergirl, e de Leslie Grace, com o filme solo da Batgirl, a substituição não parece apenas plausível, como também óbvia.

    Vejamos, o sucesso do primeiro filme da Mulher-Maravilha abriu portas para que mais heroínas ganhassem destaque nos cinemas, provando que um filme de herói com protagonismo feminino pode ser tão rentável quanto um filme de herói com protagonismo masculino. Além disso, o grande apelo das personagens de Gal Gadot (Mulher-Maravilha) e Margot Robbie (Arlequina) nos mostram que, com o roteiro certo, os filmes de heroína passam muito bem, obrigada!

    Nesta lógica, conclui-se que, para que Sasha Calle e Leslie Grace caiam nas graças do público, basta um bom filme, ou às vezes nem isso, exemplo da Margot Robbie, que caiu nas graças do público porque, não apenas interpretou, mas deu vida à personagem Arlequina.

    Uma outra questão que pode ser usada de argumento contra a posse de Batgirl e Supergirl, como o carro-chefe de suas “casas” é que “não é fiel aos quadrinhos, nunca foi assim, sempre teve um Batman e um Superman”. Quanto a isso, caro leitor, tenho uma notícia não muito agradável para te dar, a fidelidade aos quadrinhos foi abandonada há muito, e não apenas no DCEU, ou você acha que o MCU é puro suco de fidelidade as HQ’s?

    E a mesma fidelidade não foi usada de argumento em outras questões, mas é sempre usada quando tocante em alguma questão envolvendo personagens femininas (um beijo especial para a Capitã Marvel, de Brie Larson e para a Canário Negro de Jurnee Smollett). E já que estamos falando de quadrinhos, é sempre bom lembrar que a DC, recentemente, reinventou todos os seus personagens principais na saga Estado Futuro, então qual é o problema do mesmo acontecer no DCEU?

    Expostas as questões acima, fica claro que a Batgirl e a Supergirl são mais do que capazes de comandarem o DCEU e atuarem ao lado da Mulher-Maravilha, como a nova trindade da DC nos cinemas. Isto posto, é hora de acalmarmos nossos corações de fãs e seguirmos na melhor vibe de “deixa a vida me levar, vida leva eu”, por que, independente da credibilidade dos últimos rumores, e das discussões levantadas, uma coisa é certa: o DCEU está bem longe de morrer!

    Luara Evangelista
    Luara Evangelista
    Graduada em Direito, amante de Ciências Políticas e Sociais, Literatura e Cinema. Aficcionada por Cultura Pop e Dcnauta ferrenha. Busco enxergar conexões entre a cultura pop e debates sociológicos.

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