Este ano marca o 80º aniversário da Mulher-Maravilha e não é apenas o mundo dos quadrinhos comemorando o ano marcante sobre a personagem icônica. A amada Amazona há muito tempo é um marco da cultura pop e uma inspiração além das páginas da DC Comics, incluindo filmes e adaptações para a televisão. Em uma conversa com o ComicBook, a atriz Lynda Carter, que interpretou a personagem na série de TV nos anos 70, comenta sobre o legado da personagem e sua influência feminista.
“O que estava na mesa era o feminismo. Estava definitivamente na mesa, mas foi um pouco adulterado, a parte feminina da versão dos anos 40 da personagem. Dito isso, o que eu decidi quando os produtores mencionaram ou alguém mencionou ‘ah, as mulheres não vão gostar de você porque as roupas são assim e blá, blá, blá’, pensei, ‘as mulheres vão me amar.’ Elas vão querer ser eu ou minha melhor amiga, porque a Mulher-Maravilha não é predatória. A Mulher-Maravilha somos todos nós. Isso é o que eu queria trazer mais do que qualquer coisa. Ela não pensava em si mesma como “A” garota porque todas as suas irmãs fizeram exatamente a mesma coisa que ela fez na Ilha Paraíso. Em Theymiscira, todos fizeram a mesma coisa, ela se destacou, mas ela não se achava particularmente especial, apenas neste outro mundo. Mas ela sabia quem era. E foi assim que eu a interpretei, ela sabia quem ela era. Sabe, ser poderosa é muito mais do que poder.” disse a atriz.
Mulher-Maravilha (em inglês Wonder Woman) foi uma série de TV norte-americana, protagonizada por Lynda Carter e produzida entre 1975 e 1979. A primeira temporada foi exibida pela rede ABC, que a cancelou. A CBS assumiu a série até seu fim. A produção está diponível no streaming HBO Max.