Todos reconhecem que o Coringa do ano passado, interpretado por Joaquin Phoenix, assumiu um personagem icônico com Arthur Fleck provando que o ator se encaixava perfeitamente para o filme mais sombrio do universo da DC. Porém, em outro universo, ele poderia ter interpretado o Batman. Ele foi o nome indicado por Darren Aronofsky, o escolhido pela Warner Bros para uma nova visão do Cavaleiro das Trevas no início dos anos 2000, após o sucesso do diretor em “Réquiem para um Sonho”.
Em recente entrevista para a Empire ele revelou que seus planos na época divergiam dos planos do estúdio. A Warner Bros imaginava um Bruce Wayne muito mais limpo. “O estúdio queria Freddie Prinze Jr e eu queria Joaquin Phoenix“, lembra ele. “Lembro-me de pensar: ‘Ah, estamos fazendo dois filmes diferentes aqui.’ Essa é uma história verdadeira. Isso foi em uma época diferente. O Batman que eu escrevi foi definitivamente um tipo de tomada diferente do que eles acabaram fazendo.”
A versão de Aronofsky seria uma adaptação mais próxima de “Batman: Ano Um” do Frank Miller, e inclusive tinha o próprio Miller participando do roteiro do filme. “Foi uma coisa incrível, porque eu era um grande fã de seu trabalho na graphic novel, então apenas conhecê-lo foi emocionante na época”, lembra o diretor. Aparentemente, até o escritor havia ficado chocado com a escuridão da ideia de Aronofsky, que mostrava um Batman se voltando para o território da tortura. “O Batman que estava diante de mim era o Batman & Robin, o famoso com os mamilos no traje de banho, então eu estava realmente tentando minar isso e reinventá-lo”, explica ele. “Foi para onde minha cabeça foi.”
Confira abaixo algumas artes conceituais do filme cancelado de Aronofsky:
No caso de Joaquin Phoenix saltar de Batman para Coringa, talvez o clássico ditado de “Batman: O Cavaleiro das Trevas” seja verdadeiro: Ou você morre como um herói ou vive o suficiente para se tornar o vilão.