A mudança para "Superman" como título do novo filme indica uma abordagem mais centrada no personagem e alinhada com a visão de James Gunn para o futuro dos filmes da DC
A vencedora EGOT, Viola Davis, tem seu retorno confirmado no DCU como a protagonista da série spin-off Waller, que ainda não possui previsão de estreia.
A mudança para "Superman" como título do novo filme indica uma abordagem mais centrada no personagem e alinhada com a visão de James Gunn para o futuro dos filmes da DC
A vencedora EGOT, Viola Davis, tem seu retorno confirmado no DCU como a protagonista da série spin-off Waller, que ainda não possui previsão de estreia.
Arlequina: A Série Animada chegou ao final de mais uma brilhante temporada! A 3ª temporada da produção elevou ainda mais o nível do jogo para futuras séries de heróis, consolidando a animação como uma das melhores produções do gênero já feitas!
Nessa temporada acompanhamos Arlequina e Hera Venenosa descobrirem como funciona a dinâmica de seu relacionamento, após finalmente se acertarem como casal, além de acompanharmos as tramas dos demais personagens. O grande plot da série se concentra no plano de Hera Venenosa em terraformar Gotham City, dando espaço à vida vegetal suprimida embaixo da cidade, porém, desse plano surgem vários desdobramentos que abrem espaços para tramas isoladas que culminam no excelente final da temporada.
A 3ª temporada abraça sem medo a profundidade e o desenvolvimento pessoal de seus personagens, além de zombar de si mesma e de todos os estigmas e polêmicas que envolvem o Universo DC, fatos esses que a tornam uma produção simplesmente genial. Como superar uma série que numa mesma temporada nos entrega um Coringa pai de família, um Batman com problemas de abandono, uma Arlequina descobrindo seu anseio em ajudar o próximo e ao mesmo tempo faz piada com os cortes de edição da Warner e o estigma de que heróis não fazem “aquilo”? E quando pensávamos que a série não podia melhorar, Arlequina: A Série Animada nos proporcionou o que pode ser considerada a adaptação mais humana do Batman, no que foi o melhor episódio da série entitulado “Batman Begins Forever” que é uma clara homenagem a Batman: A Série Animada, no episódio, Arlequina, Hera, Cara de Barro e Dr. Psico fazem uma visita ao subconsciente do Homem Morcego e chegando lá, se deparam com um pequeno Bruce Wayne revivendo continuamente o seu maior trauma: a morte de seus pais. Frente a esse cenário, Arlequina resolve então ajudar o pequeno Bruce, o que acaba com ela ficando presa na mente dele enquanto seus companheiros escapam, dessa maneira Arlequina termina descobrindo seu grande segredo e desenvolve com o mesmo uma relação de médica-paciente. O episódio, assim como o resto da temporada, tem por objetivo nos mostrar a verdadeira face de Bruce, aquilo que se esconde por trás do Batman, trazendo em tela as consequências do trauma que deu origem ao Cruzado Encapuzado, e é por esse motivo que nessa temporada podemos ver muito mais o Bruce Wayne do que o Batman. Além das referências à animação do Batman, Arlequina: A Série Animada trouxe em sua terceira temporada várias refências ao Universo DC, como por exemplo a referência a Batman: Cavaleiro Branco, espelhada na trama do Coringa se elegendo como o Prefeito de Gotham após pautar sua campanha em políticas públicas como educação e um sistema de sáude universal, e ainda na trama do Coringa, temos uma referência a famosa cena da dança na escada do Coringa de Joaquin Phoenix. Na temporada, ainda podem ser visto o Esquadrão Suicída, que já foi tema de dois filmes do DCEU, o Monstro do Pântano, que já teve a sua própria série e a aparição do personagem Constantine, que foi dublado por Matt Ryan, responsável por dar vida ao personagem em sua série solo e na série DC’s Legends of Tomorrow.
Apesar de já ser um senso comum, vale a pena ressaltar a brilhante atuação de Kaley Cuoco e Lake Bell, que brilham como o casal Harlivy, e o destaque da vez vai para Alan Tudyk que brilhou ao dar vida a Cara de Barro, que finalmente consegue um grande papel em sua carreira de ator, mas perde de maneira trágica, e cômica, o seu tão sonhado reconhecimento, e ao Coringa, onde Tudyk perfoma de maneira maestral o crescimento pessoal do personagem, que agora, além do criminoso mais infame de Gotham, é também um pai de família amoroso, suburbano, e o Prefeito! Nessa temporada, destacam-se ainda os roteiristas, que desenvolveram muito bem cada personagem individualmente, respeitando suas personalidades e nuances, de maneira coerente com que a série expõe desde o início, e é nessa pegada que acompanhamos a etapa final da emancipação da Arlequina, que se livra de uma vez por todas das influências de um relacionamento tóxico e descobre sua verdadeira identidade!
Arlequina: A Série Animada já está confirmada para uma quarta temporada, para o bem de todos e para a alegria da nação, e que venham as novas aventuras da mais nova protetora de Gotham!
Graduada em Direito, amante de Ciências Políticas e Sociais, Literatura e Cinema. Aficcionada por Cultura Pop e Dcnauta ferrenha. Busco enxergar conexões entre a cultura pop e debates sociológicos.