O escritor da edição “Superwoman” na fase DC Renascimento, Phil Jimenez, foi até o Instagram para fazer um desabafo sobre a trama que estreou em outubro de 2016 e foi cancelada no dia 18 de janeiro de 2018, concluindo ao todo com 18 edições na época.
No texto ele relembra com saudosismo a oportunidade mas lamenta questões criativas pessoais que não avançaram, além de um pedido “especial” dos seus superiores, para que apelasse mais aos eleitores do ex-presidente Donald Trump.
Confira abaixo a publicação de Jimenez:
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“Ah, #Superwoman. Que aventura estranha você foi. Eu tinha grandes esperanças para este projeto – planejei cerca de dois anos de histórias com Lana, Lois, Steel, Natasha, Traci, Lex e o resto da gangue: triângulos amorosos e abuso de drogas; exploração de mulheres, amizade, aliados e suas interseções com raça e classe…” inicia Jimenez no texto
“Infelizmente, minhas próprias questões criativas/pessoais, misturadas com convulsões/batalhas nos bastidores e um enorme patch de continuidade para o universo Superwoman que rendeu meu primeiro par de arcos não canônicos, antes mesmo de serem concluídos (além de uma nota dos superiores para em que nós deveríamos apelar mais aos eleitores do Trump) me aniquilou. Sei que o primeiro problema causou um grande rebuliço e gostaria de ter visto a história original até o fim (uma história comum em meus últimos anos na DC Comics, eu sei). Dito isso, eu nunca na minha vida pensei que poderia trabalhar com o Superman ou seu universo, e foi uma grande oportunidade e uma verdadeira honra.” disse o autor.
Lembrando que na época, Jiménez, famoso por seu trabalho em títulos como Mulher-Maravilha e Crise Infinita, foi originalmente escolhido como escritor e artista não fixo da série, mas logo cedeu seu lugar ao escritor K. Perkins, enquanto os outros artistas na rotação assumiram mais trabalhos.