Arrow poderia ser uma das melhores séries de super heróis de todos os tempos. Digo poderia, pois em algum momento na remota 2° temporada, Arrow esteve perto demais de alcançar tal façanha. Marc Guggenheim (Produtor da série), resolveu aos poucos enfiar os pés pelas mãos e seguiu uma fórmula de senso comum para o desenvolvimento da trama.
Forçar casais ao melhor estilo novela mexicana, ressuscitar mortos, apresentar vilões fracos e explorar personagens com pouco desenvolvimento (ou quase nulo). A linha tênue onde Arrow está comparada com onde poderia chegar, me causa uma sensação de impotência como fã. Talvez no seu início, me senti como o público alvo ideal da série, mas, aos poucos o alvo “Teen” tornava-se cada vez mais claro.
Os melhores momentos da série é justamente quando rola algum crossover com Flash ou Legends of Tomorrow. Como fã da DC, independente da produção ou da quantidade de couro exibida em seus uniformes, assistir em live action a interação entre Arqueiro Verde, Canário Negro, Flash, Átomo, Nuclear, Capitão Frio entre outros personagens, é simplesmente sensacional.
Mas o que esperar da trama de Oliver Queen? A resposta é simples. Mais do mesmo. Talvez o que possa dar uma sobrevida é a inserção de outros personagens da DC, assim como o Dr. Fantástico. Já vimos uma pequena referência a Hal Jordan quem sabe, o Lanterna Verde seria o personagem ideal para aparecer em Arrow e reviver a fase mágica dessa dupla nos quadrinhos? O que nos resta é aguardar com uma mistura de esperança e ansiedade.