Em 2011, na época do reboot da DC Comics, intitulado Os Novos 52, a Mulher Maravilha foi totalmente reformulada pelo escritor Brian Azzarello e os artistas Cliff Chiang e Tony Akins. No primeiro volume desta brilhante fase, a origem da personagem é alterada e novos personagens são introduzidos. Confira a resenha:
Resumo da obra: Nesta nova reformulação Diana, a Mulher-Maravilha, é designada a ajudar a garota Zola a fugir da fúria da Deusa Hera, pois Zola está grávida do mais novo filho de Zeus e tal criança está destinada a ocupar o lugar de seu pai, despertando a inveja dos demais filhos do Deus dos Deuses e o ódio de sua esposa traída. Diana e o Deus mensageiro (Hermes) levam Zola até Themyscira, a ilha paraíso governada pela Rainha das Amazonas, Hipólita, mas lá são surpreendidos com a chegada da Deusa da Discórdia (Éris), que por sua vez revela que a história do nascimento de Diana é uma mentira e que a heroína também é filha de Zeus.
Roteiro: Brian Azzarello
Desenhos: Cliff Chiang, Tony Akins
Cores: Matthew Wilson
Tradução: Mario C. Luiz Barroso
Letras: Silvia Lucena, Valéria Calipo
Editores: Bernardo Santana
Número de páginas: 164
Editora: Panini
Volume: 1
Preço de capa: de R$ 29,90
O primeiro contato que tive com esta fase da Mulher-Maravilha foi em 2012, em uma postagem em um site sobre a nova reformulação da personagem. Na época eu ainda estava começando a me aventurar pelas histórias em quadrinhos e só conhecia a princesa das amazonas através das animações da DC Comics/Warner.
Fiquei surpresa com a diferença em relação a origem da personagem, que até então sempre havia sido forjada do barro, agora sendo uma semideusa filha de Zeus. O visual e a história inicialmente também me causaram estranheza, parecia mais uma aventura de Xena e Gabrielle que uma da Mulher-Maravilha.
Mas, resolvendo dar uma chance a esta fase, acabei me surpreendendo positivamente com sua história. Nesta reformulação Diana está muito mais forte e a Mitologia Grega nunca esteve mais presente e foi tão bem apresentada. Aqui Brian Azzarello e Cliff Chiang decidiram dar um visual mais moderno aos Deuses do Olimpo, sendo representados com roupas urbanas e descoladas.
O ponto forte do volume é justamente a descoberta que Diana faz sobre sua verdadeira origem e a relação que ela passa a ter com seus irmãos, filhos de Zeus, e a sua amizade com a humana Zola. Recomendo esta fase (que terá ao todo 6 volumes) para todos os novos leitores de quadrinhos, pois não precisarão ler absolutamente nada para entender a história e para os leitores que desejam ler algo totalmente diferente sobre a personagem e sobre Mitologia Grega.
Esta edição da Panini foi elaborada em Capa Dura de Luxo com lombada quadrada, papel couché e em formato americano (17×26). O volume contém as edições Wonder Woman 1-6.
Sobre o autor
Brian Azzarello é um escritor de histórias em quadrinhos norte-americano, nascido em 11 de agosto de 1962. Azzarello é bastante conhecido pelo público que lê quadrinhos por seus trabalhos na DC Comics e Vertigo Comics, entre seus principais trabalhos estão a aclamada fase da Mulher Maravilha nos Novos 52 e a série 100 Balas, no entanto, também escreveu edições da série Hellblazer, Lex Luthor: Homem de Aço, e Antes de Watchmen: Comediante. Também trabalhou na série O cavaleiro das trevas III em parceria com Frank Miller.
Sobre os Ilustradores
Cliff Chiang é um ilustrador americano graduado em Literatura Inglesa e Artes Visuais pela Universidade de Harvard. Iniciou sua carreira como editor assistente da Editora Vertigo, pertencente a DC Comics. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão a série Green Arrow/Black Canary e Wonder Woman New 52.
Tony Akins é um artista americano nascido em 1 de novembro de 1960, conhecido pelo seu trabalho na Editora Vertigo nas séries Fables, Jack of Fables, Hellblazer, e Wonder Woman New 52.
Mas e aí? Já leram Mulher-Maravilha: Sangue? Deixem suas opiniões nos comentários e até a próxima postagem!