Conforme a Variety, membros da família e amigos das vítimas de um tiroteio em massa ocorrido 2012 em uma exibição de “O Cavaleiro das Trevas Ressurge” em Aurora, Colorado, estão expressando preocupações sobre o filme do Coringa, uma adaptação de quadrinhos que provocou polêmica por sua violência em seu conteúdo.
Em uma carta para Ann Sarnoff, CEO da Warner Bros., as famílias e os amigos pedem que a empresa se junte a Walmart e CVS contra o armamento.
“Pedimos que você use sua enorme plataforma e influência para se juntar a nós em nossa luta para construir comunidades mais seguras com menos armas“, diz a carta divulgada pela Variety.
“Estamos convidando você a fazer parte do crescente coro de líderes corporativos que entendem que têm uma responsabilidade social para manter todos nós seguros”, continua.
A carta foi assinada por Sandy e Lonnie Phillips, um casal cuja filha de 24 anos, Jessica Ghawi, foi assassinada; Theresa Hoover, mãe de Alexander J. Boik, 18 anos, que foi baleada e morta; Heather Dearman, cuja prima Ashley Moser perdeu um bebê e uma filha de 6 anos no ataque; e Tiina Coon, cujo filho testemunhou os tiroteios.
Eles não estão pedindo à Warner Bros. retirar o “Coringa” de cartaz, eles afirmam que apoiam a liberdade de expressão, mas dizem que a história de origem do personagem pode inspirar pessoas a ceifar vidas inocentes.
O filme não será exibido na sala de cinema de Aurora, Colorado, local onde um atirador invadiu uma sessão de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge em 2012, matando 12 e ferindo 70.
Coringa estreia nos cinemas brasileiros no dia 3 de outubro e possui classificação indicativa para maiores de 18 anos.