Neil Gaiman esteve na CCXP Worlds e comentou sobre sua ligação com os brasileiros. O relacionamento do escritor começou um pouco depois de Sandman ser publicado pela primeira vez, em 1989.
“Naquela época, a DC Comics me enviava as edições estrangeiras dos meus quadrinhos à medida que eles eram lançados”, lembra o autor, que se mostrou impressionado com a versão lançada no Brasil. “As edições brasileiras eram melhores que as norte-americanas, elas tinham versões mais detalhadas das artes ao invés de anúncios na contracapa, artigos explicando e expandindo [a história] no interior”.
Gaiman comentou também que a série “The Sandman” da Netflix não precisou passar por cortes. Ainda no processo de gravação do piloto para a Netflix, a produção teve mais “problemas relacionados à Covid” do que empecilhos causados pelo orçamento.
Além disso, a plataforma de streaming está dando toda a liberdade criativa necessária para levar Sonho, Morte e os outros Perpétuos para as telas.
“Nós estamos fazendo a série de Sandman. Não é ‘tipo Sandman’, não é ‘parecido com Sandman’, não é ‘quase Sandman’, não é nada disso. É Sandman. Estamos mesmo fazendo isso”.
O escritor comenta que a série tem um alto investimento, por isso aceitou fazer parte. Até o momento, não houve nenhuma filmagem da série no tempo presente. Gaiman encerrou o papel e frustrou os fãs por não revelar nenhuma informação sobre elenco ou imagens da produção.
A série tem previsão de estreia para algum momento de 2021.