A Mulher-Maravilha e as Amazonas sempre foram algumas das guerreiras mais duras da DC, uma nação secreta treinada na arte da guerra desde a infância.
As Amazonas sempre viveram escondidas do mundo dos homens, mesmo depois que a presença da Mulher Maravilha fora dos limites da ilha confirmou sua existência para os outros. Mas agora, essa vantagem foi perdida para elas, mesmo quando sua guerreira mais famosa recebeu uma grande virada.
A história de “Lazarus Planet: Revenge of the Gods # 1” (por G. Willow Wilson, Cian Tormey, Jordie Bellaire e Pat Brosseau) é uma grande virada de jogo em várias frentes para a Mulher Maravilha e as Amazonas. Enquanto Diana Prince recebe um grande aumento de poder (e um novo traje), isso pode alterar radicalmente seu papel no próximo conflito entre a humanidade e os deuses.
Lazarus Planet: Revenge of the Gods #1 inicia a próxima fase do conflito no Universo DC, com inúmeras pessoas em todo o mundo sofrendo, cortesia dos antigos deuses que recuperaram seu poder e estão atacando a humanidade. Isso inclui Hera e seu novo aliado, o Mago Shazam.
Buscando uma paz potencial, a Mulher-Maravilha se aproxima de Hera e descobre que, sem adoração, os antigos deuses estão morrendo – e se eles morrerem, as amazonas também morrerão. Hera se oferece para poupar as amazonas desse destino, aceitando a Mulher-Maravilha como sua aliada. Usando seu novo poder, Hera imbui Diana com uma explosão repentina de poder mágico que a transforma em uma nova forma de deus, completa com um traje diferente para combinar.
Esta é silenciosamente uma grande transformação para Diana, relembrando histórias anteriores do Universo DC pós-crise, onde a Mulher-Maravilha tem a chance de ser uma divindade. Também potencialmente abre a chance de que a Mulher-Maravilha seja forçada a confrontar a humanidade, que está condenando os deuses, pela sua falta de fé.
É um teste que já está desafiando Diana de maneiras que ela nunca esperava, pois ela já considera sua decisão de aceitar qualquer ajuda de Hera um erro. Mas a decisão de Diana aparentemente também teve um grande impacto nas amazonas, e não da maneira que ela queria.
A história de fundo da edição “The Stranger” (de Beck Cloonan, Michael W. Conrad, Alitha Martinez, Mark Morales, John Livesay, Alex Guimaraes e Becca Carey) muda o foco do Olimpo para a própria Themyscira, onde é revelado que os feitiços que protegiam a ilha do resto do mundo dos homens foram suspensos.
Para complicar ainda mais as coisas, descobre-se que as amazonas perderam oficialmente a proteção dos deuses e sua imortalidade.
As amazonas tiveram anos para treinar e se preparar para a batalha, o que significa que elas entram em quase todos os conflitos com a vantagem de experiência e treinamento. Mas a durabilidade e a confiança proporcionadas por sua imortalidade também eram uma ferramenta útil. Agora, com o conflito entre os deuses e os humanos procurando se expandir e escalar, as amazonas se encontram mais vulneráveis do que já estiveram em algum tempo.
As Amazonas podem até ser usadas como moeda de troca para controlar as decisões da Mulher-Maravilha no futuro, mantendo seus destinos na mente de Diana. Ambos os desenvolvimentos colocam uma quantidade inesperada de pressão sobre um grupo de personagens que geralmente podem evitar até mesmo os maiores perigos. As amazonas sempre foram capazes, e a Mulher-Maravilha permaneceu como uma das heroínas mais proeminentes da DC em várias reinicializaçōes. Mas com sem a proteção dos deuses, Diana pode ser ver obrigada a confrontar a humanidade para proteger suas irmãs.
Via: [CBR]
