Em Aquamen #2 (de Chuck Brown, Brandon Thomas, Sami Basri, Vicente Cifuentes, Adriano Lucas e Andworld Design), Kaldur’ahm, ex-Aqualad e atual Aquaman, manifesta uma nova habilidade, considerada sombria até mesmo para o mais bondoso dos heróis: a capacidade de controlar a água dentro do corpo de uma pessoa, ou seja, o sangue.
De uma perspectiva fora das paginas da DC, o controle do sangue traz à mente uma habilidade que se originou em “Avatar: O Último Mestre do Ar” e teve destaque em “Avatar: A Lenda de Korra“, é uma habilidade dominada por Katara e Amon, respectivamente. A dobra de sangue, como é conhecida no universo de Avatar, também permitia aos usuários controlar os fluidos de dentro de seus oponentes.
O Mestre do Oceano/Orm foi capturado na primeira edição de Aquamen e está sendo mantido em cativeiro na edição #2. Em sua maneira típica, Orm tenta a todo modo assumir o controle da situação, provocando Kaldur e se recusando a responder suas perguntas.
Quando o herói assume o controle do sangue no corpo de Orm nesta edição, ele primeiro tira a capacidade de falar do Atlante, impedindo-o de pedir ajuda ou mesmo cooperar com o interrogatório. Assim como em Avatar, a dobra de sangue não representa uma força do bem, mesmo se usada por um bom personagem. Suas ações quase definitivamente representam uma queda na moralidade de seu usuário, pois ela em si é uma prática cruel.
O legado da dobra de sangue não tem muito histórico na DC Comics, mas sua presença em outras mídias não tem sido altruísta. A Dobra de Sangue apareceu pela primeira vez na terceira temporada de “Avatar: O Último Mestre do Ar”. Katara usou o poder para derrotar a mulher que a ensinou a técnica, e a jovem imediatamente expressou arrependimento por ter usado a técnica. Veja abaixo:
Da mesma forma, em “Lenda de Korra”, Amon usou dobra de sangue para tirar as habilidades daqueles que se opunham a ele.
[Via: CBR]