Continuando as resenhas da brilhante fase da Mulher-Maravilha nos Novos 52, trago o segundo volume desta série intitulada Direito de Nascença, escrita por Brian Azzarello, desenhada por Cliff Chiang e Tony Akins e publicada inicialmente em 2012. Confira a resenha:
Resumo da obra: Após Diana barganhar com os Deuses do Mar (Poseidon) e do Inferno (Hades) para se livrar da perseguição de Hera, Zola é enviada ao Submundo, obrigando a princesa das Amazonas a encontrar uma forma de resgatá-la. Diana se junta a seu meio-irmão Lennox e ao Deus Mensageiro (Hermes) para encontrar armas para entrar no Inferno. Eles vão até o Deus Hefesto em busca destas armas, mas lá Diana descobre mais mentiras contadas pelas Amazonas em relação as crianças da Ilha. Chegando ao Inferno, Diana é obrigada a decidir entre salvar sua amiga Zola e se tornar a esposa do Deus do Inferno, escolhendo a segunda opção, no entanto, seus amigos não desistem de ajudá-la.
Ficha Técnica:
Roteiro: Brian Azzarello
Desenhos: Cliff Chiang, Tony Akins
Cores: Matthew Wilson
Tradução: Mario C. Luiz Barroso
Letras: Silvia Lucena, Valéria Calipo
Editores: Bernardo Santana
Número de páginas: 140
Editora: Panini
Volume: 2
Preço de capa: de R$ 27,90
Este volume a Saga de Diana vai ficando ainda mais interessante, pois nossa heroína descobre que tem mais “irmãos” do que imaginava. Ocorre que nada tem de divino o fato das Amazonas serem todas mulheres, na realidade durante milhares de anos elas trocavam os filhos nascidos homens pelas armas de Hefesto, mantendo na ilha apenas as meninas. Tal descoberta deixa Diana ainda mais confusa em relação a tudo que sua mãe Hipólita e suas “irmãs” Amazonas lhe disseram ao longo da vida
Também vemos mais desenvolvimento dos Deuses do Olimpo nesta edição, com a apresentação do submundo e seus moradores e a introdução de outros Deuses da Mitologia, como Hefesto, o Deus ferreiro e as Deusas da Lua (Ártemis) e da Colheira (Deméter), obviamente com um visual totalmente inovador.
Os irmãos Apolo e Ártemis se juntam para tomarem Zola da guarda de Diana, com medo de uma profecia sobre o novo herdeiro de Zeus e essa profecia nos deixa a par dos planos dos Deuses em relação ao trono de Zeus. Vale lembrar também que o Deus dos Deus está desaparecido, tendo deixado seu trono vago e isso faz com que quase todos os seus filhos estejam, de alguma forma, interessados nele. A edição termina com Diana mostrando todo o seu poder e com um final que nos deixa ainda mais ansiosos para ler o próximo volume.
Esta edição da Panini foi elaborada em Capa Dura de Luxo com lombada quadrada, papel couché e em formato americano (17×26). O volume contém as edições Wonder Woman 7-12.
Sobre o autor
Brian Azzarello é um escritor de histórias em quadrinhos norte-americano, nascido em 11 de agosto de 1962. Azzarello é bastante conhecido pelo público que lê quadrinhos por seus trabalhos na DC Comics e Vertigo Comics, entre seus principais trabalhos estão a aclamada fase da Mulher-Maravilha nos Novos 52 e a série 100 Balas, no entanto, também escreveu edições da série Hellblazer, Lex Luthor: Homem de Aço e Antes de Watchmen: Comediante. Atualmente está trabalhando na série O cavaleiro das trevas III em parceria com Frank Miller.
Sobre os Ilustradores
Cliff Chiang é um ilustrador americano graduado em Literatura Inglesa e Artes Visuais pela Universidade de Harvard. Iniciou sua carreira como editor assistente da Editora Vertigo, pertencente a DC Comics. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão a série Green Arrow/Black Canary e Wonder Woman New 52.
Tony Akins é um artista americano nascido em 1 de novembro de 1960, conhecido pelo seu trabalho na Editora Vertigo nas séries Fables, Jack of Fables, Hellblazer, e Wonder Woman New 52.
Mas e aí? Já leram Mulher-Maravilha: Direito de Nascença? Deixem suas opiniões nos comentários e até a próxima postagem!