Liga da Justiça Sombria apresenta uma prévia do que qualquer fã da DC gostaria de ver nos cinemas em uma produção live action. Ela é mais uma daquelas animações da editora azul que sentimos vontade de deixá-la na cabeceira e assistir sempre que bater a vontade em assistir um ótimo desenho.
A construção de cada personagem acontece de forma gradativa. Há um grande problema no planeta que envolve magia. A nossa tradicional Liga da Justiça não possui capacidade para resolver essa situação/problema. Logo, Batman sabe da capacidade do seu grupo e compreende que os membros da Liga não possuem preparo para combater esse inimigo. O Desafiador então, sugere que o Homem-Morcego procure Constantine. Então a trama começa. Dentre os personagens de Liga da Justiça Sombria, destacam-se Jason Blond/Etrigan, Zatanna, Monstro do Pântano, Constantine, Desafiador e o Batman. É isso mesmo, o Batman. Quero acreditar que talvez alguém esqueceu de tirar o personagem em algumas cenas, mas o Homem-Morcego acompanha todos os passos da Liga da Justiça Sombria até a resolução do caso.
Todos gostamos do Batman é claro, mas não há necessidade de colocar o Batman em tudo. Gostaria de ver uma Liga da Justiça Sombria agindo de forma autônoma. Sem a tutela ou supervisão de um membro que não está envolvido com magia.
Jason Blond e Desafiador (esse um alívio cômico) são personagens fantásticos. Ambas origens são muito bem apresentadas, com começo, meio e fim, diferente do Monstro do Pântano que só aparece no final do 2° ato. Sentimos falta do gigante verde em outros momentos. Esperamos que a rasa exploração desse personagem seja porque a DC esteja preparando uma animação solo dele (o que seria demais não é mesmo?).
Liga da Justiça Sombria segue a fórmula DC de animações; roteiro bem estruturado, narrativa linear sobre os personagens e vilões que podem surpreender, dependendo o ponto de vista. Vale a pena assistir!
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