Carrie Kelley estreou na bem sucedida saga Cavaleiro das Trevas. Incrementando um universo já muito rico, como o do Batverso, ela mostra que tem mais importância do que a que recebe. Quando ela comprou aquela fantasia, além de eu não deixar de rir, não apostei fichas que seria um personagem tão incrível. É aquela famosa máxima do Frank Miller: não espere ser surpreendido e seja. Veja algumas informações abaixo, e tire suas próprias conclusões.
Uma Robin – Melhor idéia
Carrie Kelley tem 13 anos, cabelo curto e ruivo. Não é muito alta, mas o que lhe falta em altura sobra em coragem. Proficiente ginasta com muitos troféus e medalhas, ela se mostra muito habilidosa com obstáculos que qualquer um de nós teria dificuldade de encarar. Ela é mais que uma mera ajudante do Batman. E lembra muito o Sam, amigo do Frodo em O Senhor dos Anéis. Talvez se não fosse por ela, Batman não teria tantas esperanças quanto tempo nas duas animações que aparece, e com certeza a história da graphic novel seria bem diferente. Ela veio num momento bem oportuno. Numa época em que a desesperança e as gangues de rua dominavam Gotham e sua polícia, as pessoas precisavam de alguém que ainda visse a luz em uma cidade sombria. E aquela garota, salva pelo Batman, era o que os corações esperavam.
Carrie Kelley na animação O Cavaleiro das Trevas
Ela não é órfã, como aquele padrão dos ajudantes do Batman. Mas é como se fosse. Vemos até um momento que seus pais omissos se perguntam: “Não tínhamos uma filha?”. Mas ela não se rebaixa ao abandono. Com a claridade de um coração puro, e determinada a fazer justiça do jeito certo, Carrie deu limites ao que o Homem-Morcego já não estava sabendo separar. Na animação, vemos seu esforço. Ela acaba impedindo um crime logo cedo na sua “carreira” de super-heroína. Ela quase morre uma boa meia dúzia de vezes. Mas é inegável que ela tem o espírito do Robin dentro de si. Ela é pouco abordada por ser uma criação de história atemporal, mas sua importância é inegável.
Outras aparições
Ela fez aparições mais recentes nos Jovens Titãs em Ação, em que disputa qual dos Robins é o melhor. Em um episódio de As Novas Aventuras de Batman, em 1998, ganhou uma adaptação, e em um especial de Brave and Bold também. Ela entra nas histórias canônicas da DC na edição 19 dos Novos 52, como uma colegial que tem como professor nada mais nada menos que Damian Wayne.
Mais adiante, na continuação de Cavaleiro das Trevas, ela acaba se tornando a Moça-Gato. Mas ela ainda está sob o comando do Batman. Além de usar uma roupa de leopardo, ela ainda faz um treinamento cada vez mais pesado. Usando patins motorizados e batarangues em chamas, ela continua combatendo o crime, e ainda é chamada de “a filha que Batman nunca teve”.
Resumindo: é uma personagem incrível para estar entre os pupilos do Batman. Seria incrível a DC colocá-la para trabalhar no Renascimento. Uma ajuda e tanto para o Homem-Morcego que não tem ninguém em especial como parceiro depois do sumiço de Jason Todd.