A DC redefiniu seu universo mais uma vez com a chegada do DC Omniverse e, embora o nome de Grant Morrison não esteja nos quadrinhos de estreai – ele é responsável por ’52’ , ‘Multiverso’ e outras tramas nas quais Morrison (e outros) definiram os princípios que mais tarde seriam modificados nesta nova iteração do Universo DC.
Em entrevista ao Newsarama, Morrison foi questionado sobre o DC Omniverse agora ser o eixo central de todo o Universo DC, afirmando que está “totalmente a favor” e diz que foi um longo processo que começou (para ele pelo menos) com o próprio escritor.
“Isso meio que começou com o Homem-Animal naquela época. Eu venho desbastando aquela pedra há muito tempo, e finalmente consegui fazer isso de maneira limitada com a série 52”, disse Morrison ao Newsarama. “Mas o objetivo sempre foi recriar o multiverso infinito, que agora se tornou o Omniverse”, ri o escritor. “Porque devora todo o resto.”.
O ‘Omniverse’ foi introduzido em ‘Dark Nights: Death Metal # 7′ , e é, em essência, múltiplos multiversos, e onde tudo que um personagem da DC apareceu, estará então conectado com seu próprio universo definido.
Embora a ideia de um multiverso não seja apenas uma invenção da DC, Morrison diz que os quadrinhos da DC – mesmo antes do trabalho dele lá – abraçaram a ideia, ou pelo menos deixaram espaço para diferentes versões de personagens serem posteriormente integradas em um multiverso.
“Meu sonho sempre foi ter aquela tela infinita, e acho que a DC para isso é ótima.”, explica Morrison. “Sempre foi bom para a estrutura múltipla da Terra. Sempre há essas versões alternativas de personagens, e não há nada mais emocionante. Há o Batman zumbi, qualquer um desses sabores ridículos. Há apenas uma espécie de emoção infantil nisso. Estou feliz em ver que eles aceitaram esse avanço e estão expandindo isso.” disse o escritor.
Recentemente a DC lançou também o conceito de Linearverse, que simplifica os elementos de continuidade nos quadrinhos.
