Crítica | Liga da Justiça: A nova fronteira

    Logo de entrada, é válido ressaltar a abertura lembrando os traços dos desenhos da Liga da Justiça sem limites, mas com o design de uniformes alternativo ao usual. São apresentados alguns membros da Liga da Justiça em uma linha temporal de 2 anos. Onde aparentemente eles tiveram uma cisão por razão inicialmente não explorada. Hal Jordan, Diana Prince, Clark, Barry e Bruce aparecem em suas versões reinventadas, mas não fugindo tanto de suas características consideradas comuns.

    Jordan sempre com um senso de humor, aventureiro e astuto. Clark com seu senso de justiça junto ao seu país e sereno. Diana é a figura máxima de um movimento feminino discutido dentro do próprio filme. Allen sempre descolado e preocupado com Íris West. E o Batman… segue sendo o Batman.

    J’onn Jones (Caçador de Marte), um dos membros originais da formação da Liga no desenho de 2003, começa a se tornar um membro mais frequente em tela. Mas como sempre, pensa mais no seu senso de justiça no que no próprio objetivo dentro da história. (Tenho que dizer que ao ouvir o nome Nuvem Voadora, nave de Hal e Flag, minha cabeça pende a lembrar da referência a Nuvem Voadora do Goku no Dragon Ball clássico, sei que não foi exatamente a referência, mas me soou como).

    A partir dos 40 minutos de longa, as coisas começam a ficar corridas, com a apresentação do Lanterna Verde do setor 2814, Abin Sur, preparando o terreno para o clímax do filme. E aí a trama começa a ficar meio louca e desenfreada, algo que não me agradou.

    Ação sem sal com misto de falta de criatividade, o que acabou por carregar o contexto do filme lá para baixo. Nada contra dinossauros (Jurassic Park/World <3), mas não rolou química eles combatendo contra a Liga. O centro, vilão do filme, passava menos medo que a base secreta da Liga do Mal no pântano, nos Super Amigos.

    Alguns personagens ganham mais destaques que os outros ao longo do filme como já havia citado antes, mas se perdem em meio uma “boss battle” totalmente non sense, ao estilo Undertale. Detalhe: no jogo indie, a batalha é mais legal.

    Resumo da ópera, Liga da Justiça – Nova Fronteira peca na falta de “tesão” que outras animações da Liga apresentam. O gosto de quero mais não existe e personagens fortes se tornam figuras abaixo do que podem ser exploradas, assim como o vilão do filme.

    Alguns pontos bons? Sim. A trilha sonora é boa, uma animação inteligentemente misturada a nostalgia e modernidade. Se me fosse atribuída uma nota, ela certamente seria um “meh”.

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