Arlequina | Personagem comemora 27 anos de história

    Em 1992 chegava a televisão pela primeira vez, nossa amada Palhaça do Crime, e, para comemorar os 27 anos de história, apresentamos a sua origem, como surgiu a personagem vivida por Margot Robbie nas telonas.

    Criada por Paul Dini e Bruce Timm para a série “Batman: The Animated Series” de 1992, onde teve  primeira aparição no episódio “Um favor para o Coringa” lançado em setembro. A ideia inicial era para ser apenas uma coadjuvante nesse episódio, mas não imaginavam a popularidade que a personagem teria. Participou em vários outros momentos da série até sua conclusão.

    Seus criadores basearam seu nome, Arlequina, no Arlequim, um personagem da Commedia Dell”Arte, a tradicional comédia italiana do século XV, envolvendo apresentações circenses e de improviso, sendo o Arlequim responsável por entreter a plateia no intervalo entre as apresentações. Outro fato curioso é que Bruce Tim juntamente com Paul Dini tiveram a ideia baseada na personagem que Arleen Sorkin fez na novela “Days of our lives” em que ela se veste de boba da corte em um dos episódios, curiosamente, é a própria Arleen que dubla a personagem na animação em Inglês.

    Na imagem: A atriz Arleen Sorkin.

    Seu nome original era Dra. Harleen Frances Quinzel, e o Coringa usando um jogo de palavras dá o nome Harley Quinn, (Arlequina no português) entretanto, ela revela que outras pessoas já a chamaram assim devido ao seu nome incomum, inclusive ela mesma pede para ser identificada dessa forma.

    Curiosidade: na dublagem brasileira, ela é apresentada inicialmente como Marlene Quinzel. Sua origem só seria contada anos depois, em 1994, seus criadores escreveram a HQ Mad Love para mostrar a origem definitiva da personagem. Na história, a Dra. Quinzel é uma estudante de psiquiatria que vai trabalhar no Asilo Arkam e lá conhece o famigerado palhaço do crime. Pouco a pouco ela vai sendo envolvida até que se apaixona loucamente por ele, e no final surge a nova personalidade da doutora, a Arlequina.

    Conheça suas HQ’s mais icônicas no Universo DC:

    MAD LOVE

    Essa história levou dois prêmios de destaque, o Eisner como melhor “Single Issue” (melhor publicação individual), indicando Bruce Timm como melhor desenhista, onde também ganhou o Harvey na mesma categoria.

    BATMAN ARLEQUINA

    Sua introdução ao universo canônico do Batman aconteceu na época da mega-saga Terra de Ninguém, encadernada no Brasil pela Eaglemoss, sua primeira aparição se deu num especial chamado Batman Arlequina, com a tão conhecida capa de Alex Ross que foi referenciada no filme do Esquadrão Suicida.

    GOTHAM CITY SIRENS

    Ela continuou fazendo sucesso, ganhando inclusive uma serie própria de 2000 a 2004 que durou 38 edições, entre as principais histórias vale ressaltar o desenvolvimento da própria Arlequina, mas sobretudo, o fortalecimento da amizade entre ela, Hera Venenosa e Mulher Gato, que culminaria algum tempo depois na HQ “Gotham City Sirens” sendo que o desfecho da série, onde acontece sua rendição e o retorno voluntario ao Asilo Arkam.

    NOVOS 52

    Na reformulação dos Novos 52, a personagem foi introduzida como um dos membros do Esquadrão Suicida, e adotando um visual na qual o filme foi baseado. Posteriormente também ganhou série solo. A origem aqui é contada praticamente como em Mad Love, mas com algumas modificações, sendo a principal delas quando decide se juntar ao Coringa. Ele a leva para as indústrias ACE e a joga num tanque químico, semelhante ao que aconteceu originalmente com o próprio palhaço do crime, fazendo assim sua pele ter a tonalidade pálida e dando a coloração capilar semelhante a que conhecemos. A reação química também alterou sua personalidade, tornando-a completamente louco igual seu par romântico.

    HARLEY QUINN POWER GIRL

    Na sua própria HQ, há um desenvolvimento maior da personagem. Nela é introduzido seu esquadrão de arlequinas e alguns outros coadjuvantes que a ajudam em suas aventuras, com uma pegada voltada para a comédia e não tanto para a ação como nas HQs do Batman. Na edição, a personagem sai até de Gotham City e busca parcerias como por exemplo, a Poderosa.

    RENASCIMENTO

    Na fase DC Renascimento existe apenas a continuação do que havia saído anteriormente, mas não é necessário a leitura das fases que antecederam para o entender e compreender o arco da personagem. Os roteiristas se mantiveram e a temática é a mesma. No decorrer das histórias é revelada algumas referências, mas nada que deixe a HQ impossível de ser apreciada.

    Marcelo Carratú
    Marcelo Carratúhttps://terraverso.com.br
    Empresário, amante da DC Comics.

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